Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Indústria eleva pressão sobre Guedes por corte de 50% no IPI
Pedido gera ruído entre diferentes setores
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A Coalizão Indústria, grupo que reúne representantes empresariais de mais de dez setores, deve elevar a pressão pelo pedido de um corte de 50% no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A pauta será o principal assunto da reunião periódica do grupo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta sexta-feira (11).
O principal argumento para defender a redução no tributo, que excluiria apenas cigarros e bebidas, é o de que a medida ajudaria a aliviar a inflação.
O pedido gera ruído no grupo, que reúne entidades como Instituto Aço Brasil (siderúrgicas), Interfarma (farmacêuticas), Abicalçados e Abrinq (brinquedos). A Eletros, que representa a indústria eletroeletrônica, diz que não é contra a medida, mas manifesta preocupação com as vantagens comparativas da Zona Franca de Manaus, onde há fábricas do setor.
A movimentação da indústria acontece paralelamente à discussão da PEC dos Combustíveis. "Nosso foco é acelerar a queda do IPI, reforma tributária, desonerar impostos e dizer que somos contra essa PEC dos Combustíveis, que caiu de paraquedas", afirma José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast (indústria dos plásticos), que também faz parte da Coalizão.
Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco
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