Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Flexibilização no uso de máscara deve baixar preço do produto na indústria
Fabricantes de PFF2 dizem que valor unitário já está próximo do custo
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A flexibilização no uso de máscaras em algumas cidades e estados, incluindo São Paulo, que anunciou o fim da obrigatoriedade em locais abertos nesta quarta (9), deve começar a ser sentida pelo mercado.
Os fabricantes do modelo PFF2 preveem queda no preço médio unitário, que subiu de R$ 1 para R$ 1,50 no início do ano com a onda de contaminação pela variante ômicron.
"A oferta está muito grande e, como agora as obrigações de uso estão sendo liberadas, é esperado que os preços caiam um pouco. Mas não tem muito o que cair, porque o valor já está muito perto do custo", diz Raul Casanova Júnior, diretor-executivo da Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho).
O preço ainda está bem abaixo do registrado no pico da pandemia, quando variou de R$ 3 a R$ 9.
Segundo Casanova, a indústria ainda não sentiu queda na demanda. Em janeiro, algumas empresas do setor chegaram a usar toda a sua capacidade de produção, mas o patamar voltou ao normal em fevereiro.
"A nossa orientação é para que a PFF2 seja usada em locais fechados, e os governos estão liberando para a rua e espaços abertos. Por isso, talvez não tenha um impacto tão grande", diz.
Nesta quarta-feira (9), João Doria anunciou o fim da obrigatoriedade das máscaras em espaços abertos no estado de São Paulo. A liberação total da proteção pode ocorrer até o final deste mês, segundo o governador.
No Rio de Janeiro, o governo deixou a cargo das prefeituras a decisão até do uso em locais privados. O prefeito Eduardo Paes (PSD) retirou na segunda a exigência para espaços fechados.
Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco
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