Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Indústria de alimentos para pet calcula aumento nos preços
Associação do setor diz que há dificuldade em repassar alta dos custos
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Apesar do forte crescimento da demanda registrado desde o início da pandemia, a indústria de alimentos para pets prevê enfrentar um cenário de mais inflação em 2022.
A Abinpet (Associação Brasileira de Produtos para Animais de Estimação) fala em dificuldade para repassar o aumento nos custos.
O resultado de 2021 calculado pela associação aponta o crescimento da categoria em torno dos 33%, mas já mostra defasagem em relação ao aumento nos preços das matérias-primas, em torno de 40%, que abrangem milho, arroz, trigo e farinha de proteína animal.
"A indústria começou 2022 para recuperar as margens de lucro. Janeiro continuou em crescimento, com alta de 6,5%, e fevereiro seguiu na mesma linha. Mas, diante do conflito na Ucrânia, estamos preocupados que a matéria-prima tenha aumento igual ao da pandemia", afirma o presidente-executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França.
"Se isso ocorrer, deve agravar a situação de muitas empresas. Precisarão escolher entre repassar menos os custos e bancar o prejuízo ou repassar mais e perder mercado", diz França.
O alimento completo industrializado para animais de estimação representa 78% da receita do mercado pet, segundo a entidade.
Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco
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