Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Estoques de supermercados caem em abril
Queda ocorre após mês de ligeira alta diante de equilíbrio do varejo em meio à inflação
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O volume médio dos estoques no varejo supermercadista brasileiro caiu, em abril. É o menor patamar mensal desde janeiro de 2020, segundo a Neogrid, empresa de pesquisa especializada em cadeias de abastecimento.
A queda foi superior a 9% na comparação com abril do ano passado e de 16% ante o mesmo mês de 2020.
Em março, a situação aparecia inversa, com um ligeiro aumento dos estoques, cenário que pode ter se revertido por diversos fatores, segundo Robson Munhoz, diretor da Neogrid.
Um deles é a expansão das promoções para atrair os clientes, o que deve ter ajudado a consumir estoques. O momento pelo qual passa o varejo é de alerta diante do equilíbrio para não espantar o consumidor com os repasses de preço nem corroer demais as margens em meio à inflação.
A Neogrid também atribui a oscilação ao cenário de dificuldade na importação de insumos da China e à disparada na inflação e no diesel, que interferem diretamente nas negociações entre indústria e varejo e na logística, porque a queda de braço pode prolongar o processo até o fornecimento.
O levantamento tem base em dados de 80% das maiores redes supermercadistas do país, segundo a Neogrid.
Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins
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