Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Márcio França ganha força para comandar Ciência e Tecnologia
Ex-governador de SP é cotado para ocupar pasta voltada à inovação e pesquisa como forma de alavancar desenvolvimento nas empresas
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A dança das cadeiras na composição do novo governo já colocou o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB) na disputa pelo Ministério de Ciência e Tecnologia.
Seu nome estava sendo cotado para a pasta do Desenvolvimento e Indústria, mas perdeu força.
França agora é o preferido entre a equipe próxima da Lula para comandar a Ciência e Tecnologia, por já ter atuado como secretário de Desenvolvimento de São Paulo.
À época, estavam vinculados à sua secretaria alguns dos principais centros de ensino e pesquisa do país, como a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa) e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
O PSB, partido de França, almejava o Ministério da Indústria e Comércio, pasta que será recriada, mas, na composição do novo governo, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve delegar a indicação para a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
A CNI (Confederação Nacional das Indústrias), presidida por Robson Andrade, também tenta emplacar o futuro ministro. Um dos nomes cogitados é o do deputado federal Marcos Pereira, presidente do Republicanos. Pereira já foi ministro da pasta durante o governo Michel Temer.
No entanto, segundo assessores de Lula, mesmo que o nome parta da CNI caberá a Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp, bater o martelo em torno da indicação.
Josué é o nome de preferência de Lula, mas o empresário quer disputar as eleições para um novo mandato à frente da federação e desbancar as intenções de Paulo Skaf, que apoiou Bolsonaro e vai entrar na disputa.
Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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