Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Mercadante acaba com elevador da diretoria no BNDES

Funcionários idosos, gestantes, pessoas com deficiência e imunossuprimidos também poderão usar

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Na primeira reunião de Aloizio Mercadante com funcionários do BNDES após a aprovação de seu nome para a presidência do banco, nesta quinta (26), ele fez um gesto que agradou funcionários e demonstrou a guinada ante seu antecessor, Gustavo Montezano, que cultivava relação menos amistosa.

Sob Mercadante, não haverá mais o elevador exclusivo para diretores, superintendentes e convidados. Os funcionários idosos, gestantes, pessoas com deficiência e imunossuprimidos também poderão usar.

Arthur Koblitz, presidente da AFBNDES (associação dos funcionários), diz que, com a iniciativa, além de mostrar mudança de postura da direção em relação ao trabalhador, Mercadante deu abertura para a participação no debate sobre os caminhos do banco.

A voz, segundo Koblitz, será usada para defender a discussão de temas como as operações de empréstimo do banco no exterior.

"Essas operações são importantes para o país, para a competitividade da indústria brasileira. Eu acho antinacional essa histeria porque foi anunciada uma disposição do governo de voltar a fazer esse tipo de financiamento. Não consigo entender por que os liberais brasileiros são contra o Brasil incentivar exportação. As operações tiveram retorno positivo para o país. O fundo que garantiu as operações vai muito bem. Não está quebrado. A política de apoio à exportação de serviços de engenharia era importante para a indústria, para a política externa do governo", diz Koblitz, que também é representante dos empregados no conselho da instituição.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante - REUTERS

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas