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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Vistoria de emails da Americanas emperra na Justiça

Juiz do Rio devolveu, sem cumprir, carta precatória que recebeu de SP

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São Paulo

O impasse sobre a vistoria em computadores de executivos da Americanas em busca de provas de fraude contábil teve um novo obstáculo nesta quinta-feira (2).

A vara cível do Rio de Janeiro recusou o pedido vindo da Justiça de São Paulo para a busca e apreensão das caixas de emails.

O juiz substituto da 2ª vara empresarial da comarca do Rio Alexandre de Carvalho Mesquita devolveu, sem cumprir, a carta precatória que recebeu da 2ª vara regional de competência empresarial e de conflitos da capital paulista.

Na negativa ele diz ver conflito de competência. "Se todas as diligências devem ser cumpridas nesta comarca, não há nenhuma razão fática ou jurídica para que a produção antecipada de provas seja deferida por juízo incompetente", afirma o juiz do Rio de Janeiro no texto.

Mais cedo, o juiz Ricardo Negrão, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial da Justiça de São Paulo, negou o recurso da Americanas contra decisão que permitiu vistoria em computadores. A ação foi movida pelo Bradesco, que tem R$ 4,7 bilhões em créditos a receber da Americanas e afirma que a empresa "foi palco para uma das maiores fraudes contábeis da iniciativa privada".

Na quarta (1), a varejista já havia tido um outro recurso negado pela juíza de primeira instância que autorizou as buscas. Ela determinou que a vistoria seja feita pela Kroll e que as informações sejam compartilhadas com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Fachada de uma unidade da Americanas em Brasília - Reuters

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