Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Só 15% das bets sobreviverão com nova lei, diz consultoria
Levantamento mostra que exigências legais reservam espaço para grandes grupos no país
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O país possui cerca de 500 empresas de apostas esportivas em atividade, mas somente 15% delas terão capital suficiente para sobreviver após a regulamentação do marco legal, que vigora desde julho.
É o que mostra um levantamento feito pela Hand, assessoria independente e especializada na venda, compra e gestão de empresas.
Segundo José Venâncio, sócio da Hand, embora exista espaço para crescimento desse mercado no país, a nova legislação exigiu R$ 30 milhões a serem pagos de partida para a licença de operação.
"Esse valor se paga em cinco anos de operação [valor da licença], mas é muito difícil que empresas de menor porte consigam ter fôlego para suportar até lá", disse Venâncio.
Para ele, essa exigência abre espaço para operações de fusões e aquisições.
"Grandes grupos estrangeiros poderão ingressar no país adquirindo uma empresa de menor porte, por exemplo."
Pelas novas regras vigentes, as empresas pagarão 18% em impostos sobre as receitas geradas pelas apostas.
No Brasil, esse mercado ainda é pequeno para os grandes competidores globais de apostas. Na Europa, ele representa 45% das receitas globais. O peso da América do Sul é de 10%. No entanto, para Venâncio, a regulamentação do marco legal tende a impulsioná-lo.
Com Diego Felix
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