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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu indústria

Balança comercial em portos sinaliza drama da indústria

Saldo da balança em terminais mostra queda de 14% nas importações de insumos

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Brasília

Balanço da ATP (Associação de Terminais Portuários Privados) mostra que, em 2023, as exportações por navios totalizaram US$ 300 bilhões, um aumento de 1,9% em relação ao ano anterior. Hoje, os portos privados respondem por 65% da movimentação de carga do país.

O saldo do período foi de US$ 119 bilhões, porque houve uma redução de 14% nas importações. Segundo analistas, isso mostra que a indústria, especialmente, parou de comprar insumos necessários ao processo produtivo diante da baixa previsão de crescimento da economia.

Porto de Santos, em São Paulo - Divulgação/Codesp

Os dados foram levantados a partir de informações do sistema de estatísticas do Ministério da Fazenda, e disponibilizadas pelo banco de dados do setor portuário da ATP.

Segundo o presidente da ATP, Murillo Barbosa, os terminais portuários brasileiros foram impulsionados pelas exportações de açúcar (alta de 43,4%), sementes, frutos oleaginosos como a soja, além de minério de ferro, que atingiu a marca de US$ 34,6 bilhões em exportações, representando um crescimento de 7,2%.

"No caso dos minérios, os Terminais de Uso Privado foram responsáveis por 86,1% da movimentação dessa carga", disse Barbosa. "O Porto Sudeste do Brasil registrou um aumento de mais de 50% em suas operações com ferro."

Sobre a queda das importações, Barbosa atribui à diminuição na quantidade e preço médio dos combustíveis minerais, registrando uma redução de 22% no preço médio.

A queda só não foi maior porque houve um aumento de 7,4% na quantidade importada de fertilizantes. Porém, com uma queda de mais de 40% em seu valor médio.

Com Diego Felix

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