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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Registro de crimes digitais bate recorde

Previsão é de que, neste ano, atas notariais continuem impulsionando receita de cartórios após inclusão de cyberbullying no Código Penal

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São Paulo

Os registros de vítimas de crimes cibernéticos bateram recorde, despontando como importante fonte de receita para os cartórios. Em 2023, foram 121,6 mil, 12% a mais do que no ano passado.

Segundo Giselle Oliveira de Barros, presidente do Colégio Notarial do Brasil (CNB), isso mostra a preocupação do brasileiro em documentar ataques digitais.

Mais pessoas estão se protegendo contra crimes virtuais como o cyberbullying - Karime Xavier - 11.jan.12/Folhapress

A expectativa é que esse movimento cresça ainda mais neste ano, após a inclusão do bullying e cyberbullying entre os crimes previstos no Código Penal. As penas para os crimes envolvendo crianças e adolescentes são maiores.

"No cenário atual, em que crianças e adolescentes estão cada vez mais conectados e imersos no mundo virtual, o cyberbullying se tornou uma preocupação para todas as famílias", diz Barros.

As atas dão respaldo jurídico às vítimas, porque são redigidas por um agente imparcial e com fé pública. Por isso, o texto é um atestado em casos de injúria online em sites, redes sociais, mensagens de celular e meios eletrônicos em geral.

Em 2007, primeiro ano da série histórica do CNB foram registradas 25,6 mil atas no país. Em 2020, o número saltou para 90,6 mil atas. Subiu para 104,9 mil em 2021 e para 113,2 mil em 2022.

São Paulo lidera a busca pelo serviço, com mais de 20 mil registros no ano passado. É seguido por Minas Gerais (16 mil), Paraná (14,6 mil) e Rio Grande do Sul (12,5 mil).

Com Diego Felix

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