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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu aeroportos

Shell derruba vendas de combustível de aviação

Dados da ANP mostram que queda nas vendas da distribuidora gerou impacto no resultado total do setor, 6% menor do que na pré-pandemia

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São Paulo

Dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo) mostram que as vendas da Shell (Raízen) afetaram o resultado de todo o mercado de combustíveis de aviação.

O desempenho do setor registrou queda de 6%, em 2023 ante 2019. Ao todo, as distribuidoras comercializaram 6,6 milhões de metros cúbicos de querosene (QAV) e gasolina para aviões (GAV).

Em 2022, houve crescimento de 8%, mas esse dado não serve de comparação por se tratar de um período de recuperação com a pandemia.

Funcionário da BP abastece avião no aeroporto de Guarulhos (SP) - Joel Silva - 12.ago.16/Folhapress

Entre as grandes distribuidoras, a Raízen (Shell) foi a que mais sofreu no período. Perdeu 35% do volume negociado e viu sua participação de mercado recuar de 33% para 23%.

A Vibra Energia (ex-BR), por outro lado, concentrou mais de 57% do mercado no ano passado e se manteve na liderança, ampliando em 7% a comercialização dos combustíveis para aviação na comparação com o período pré-pandemia.

A AirBP, que opera exclusivamente em aeroportos do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste quase ultrapassou a Raízen no segundo lugar entre as distribuidoras, encerrando o ano com 18,3% de participação.

Em crise, as companhias aéreas reclamam que o querosene de aviação é um dos principais componentes do encarecimento das passagens, dificultando a retomada do setor.

No ano passado, o número de voos chegou a 789,2 mil, um pouco abaixo dos 802 mil registrados em 2019. O total de passageiros também caiu, saindo de 95 milhões para 91,4 milhões, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Com Diego Felix

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