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Descrição de chapéu Obituário Nicolau Lima do Amaral (1948 - 2020)

Mortes: Polêmico, alegre e amoroso, era o guardião da família

Nicolau Lima do Amaral foi uma das figuras mais queridas da sociedade paulistana

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São Paulo

Antenado na cena cultural e social de São Paulo, rodeado de amigos, bem informado, inteligente, requisitado para eventos importantes, simpático e bonito. 

O relações públicas Nicolau Lima do Amaral pesava na polêmica, mas era uma das figuras mais queridas da sociedade paulistana.

Paranaense de Cambará, mudou-se para a capital paulista ainda criança. De pequeno sempre aprontava suas artes com os irmãos e amigos. Certa vez, colocou fogo num tapete utilizado durante a procissão de Corpus Christi, segundo conta sua amiga, Cecília Araújo, 62, relações públicas.

Nicolau Lima do Amaral (1948-2020) - Arquivo pessoal

Destaque nos estudos, aos 22 anos, Nicolau foi o mais jovem gerente do Banco Nacional. Trocou o banco por uma temporada de estudos em Oxford, onde viveu de perto a cena cultural dos anos 1970.

De volta a São Paulo, passou por diversas empresas até abrir a própria agência de comunicação.

A vida agitada não escondia sua dedicação à família, que o considerava como um guardião. Nicolau acompanhou a educação de cada um dos seus nove sobrinhos.

"Ele era um homem de bem e da paz. Polêmico e muito engraçado, não tinha papas na língua. Em meados de 2003, organizou um boicote ao Guarujá, motivado pela onda de assaltos que resultou no assassinato de um chileno na praia da Enseada. Nicolau chegou a ser ameaçado por causa disso", relata Cecília.

Paraty (RJ) o atraía também porque gostava de antiguidades. "Ele tinha uma coleção de abacaxis de cristal, porcelana e prata.

Nicolau Lima do Amaral morreu dia 19 de janeiro, aos 71 anos, de câncer no fígado. Solteiro, deixou três irmãos e os sobrinhos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br
 
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