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Sete acusados de sequestrar Marcelinho Carioca começam a ser julgados em SP

Dois réus continuam foragidos; decisão deve ser divulgada nos próximos dias

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São Paulo

Os sete acusados de participação no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e de Taís Alcântara de Oliveira, amiga dele, começam a ser julgados na tarde desta sexta-feira (2) pela 2ª Vara Criminal do Fórum de Itaquaquecetuba.

O juiz Sérgio Cedano é quem presidirá a audiência de instrução nesta sexta. A sessão deverá colher depoimentos de 21 testemunhas inscritas, conforme a pauta do Tribunal, e na sequência os réus serão interrogados. A sentença poderá ser comunicada pelo juiz daqui alguns dias ou semanas depois da audiência de instrução.

Entre os sete acusados pela Justiça de São Paulo, dois permanecem foragidos. São eles, Matheus Eduardo Candido Costa e Camily Novais da Silva, que constituiu advogado.

Ex-jogador Marcelinho Carioca e a sua amiga Taís foram coagidos pelos sequestradores a gravar vídeo - Reprodução

Os outros cincos acusados —Caio Pereira da Silva, Jones Santos Ferreira, Wadson Fernandes Santos, Eliane de Amorim e Thauannata dos Santos— já estão presos. O quinteto cumpre prisão preventiva, isto é, seguirão detidos até o julgamento. A reportagem não localizou a defesa dos réus.

O Ministério Público denunciou o grupo por associação criminosa, extorsão mediante sequestro, roubo e receptação. O crime foi investigado pela DAS (Divisão Antissequestro) da Polícia Civil.

Para a polícia, o grupo não sabia quem havia sequestrado, tomando conhecimento da identidade da vítima apenas no cativeiro. Eles teriam sido atraídos pelo carro que Marcelinho dirigia, uma Mercedes.

O ex-jogador, ídolo do Corinthians, e a sua amiga, Taís, foram sequestrados no dia 17 de dezembro de 2023. Depois de curtir um um show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena, em Itaquera, Marcelinho Carioca parou em Itaquaquecetuba para deixar ingressos para a amiga, Taís.

Na ocasião, quando foi abordado por um grupo armado, que pediu cartões, senhas, o desbloqueio do celular e acesso ao Pix.

Ao lado da amiga, Marcelinho ficou em um cativeiro recebendo ameaças, entre elas a de que seria submetido a uma roleta-russa.

Em um primeiro momento, ainda no dia 17, antes de o ídolo do Corinthians ser dado como desaparecido, uma pessoa não identificada pela PM teria feito um pagamento no valor de R$ 60 mil, supostamente a pedido de Marcelinho. De acordo com a PM, os sequestradores chegaram a pedir R$ 200 mil.

Na tarde do dia 18, já resgatado pela polícia, Marcelinho afirmou que havia sido coagido pelos criminosos a gravar um vídeo em que disse ter sido sequestrado após sair com uma mulher casada. No vídeo, que viralizou em aplicativos de mensagem, Marcelinho aparecia com o olho roxo e dizia que o autor do sequestro seria o marido da mulher.

A versão foi endossada pela mulher, que também aparecia no vídeo. Porém, segundo a polícia, a narrativa havia sido criada pelos sequestradores para despistar a polícia.

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