Conmebol anuncia final da Libertadores para fora da Argentina
Entidade ainda não confirmou a sede, mas disse que irá ocorrer nos dias 8 ou 9
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Em reunião com os presidentes de River Plate e Boca Juniors nesta terça-feira (27), no Paraguai, a Conmebol decidiu que o segundo jogo da final da Copa Libertadores será disputado fora da Argentina.
Ainda não há, porém, uma definição de sede para a partida, adiada duas vezes no último fim de semana depois do ataque de torcedores do River ao ônibus do Boca.
A entidade que comanda o futebol sul-americano também informou que o jogo ocorrerá nos dias 8 ou 9 de dezembro, um sábado e um domingo respectivamente.
"A presidência junto com o conselho da Conmebol decidiu que a partida, caso aconteça, será jogada no sábado dia 8 ou domingo dia 9, fora do território argentino. Entendemos que não há condições para que esta partida seja jogada na Argentina", afirmou Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, em pronunciamento após a reunião com os dirigentes argentinos.
Quando diz "caso aconteça", Domínguez condiciona a realização da final às decisões do comitê disciplinar da entidade.
Na madrugada desta terça, a Conmebol abriu um processo disciplinar contra o River Plate pelos incidentes do último sábado no Monumental de Nuñez, estádio do clube. O River tem um prazo de 24 horas para apresentar a defesa do caso.
A Justiça argentina também investiga o apedrejamento do ônibus do Boca, que poderia ter sido planejado por barras bravas do River Plate.
O presidente do Boca, Daniel Angelici, afirmou após a reunião no Paraguai que o clube aguarda uma decisão do comitê disciplinar e que irá esgotar todas as vias administrativas para que não se jogue a final. O próximo passo seria apelar à Câmara de Apelações da entidade.
"Não vamos jogar nenhum jogo até que o tribunal disciplinar emita uma decisão. Uma vez que tenhamos esses argumentos, vamos ler e se estivermos de acordo, iremos ao tribunal de apelações em primeira e segunda instâncias. E se tivermos que ir ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte), iremos ao TAS", disse Angelici.
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