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Cartola do Corinthians se desculpa após comparar arena a mulher com HIV

Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing, reconheceu ter feito analogia infeliz

Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians, durante anúncio de parceria do clube com a IBM - Carla Carniel-21.dez.18/Código19/Folhapress

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São Paulo

O diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, se desculpou por ter feito a comparação da dificuldade para vender o naming rights do Itaquerão com uma mulher portadora do vírus HIV.

“Errei, foi uma comparação infeliz, anacrônica e que não condiz com a minha prática à frente do clube sempre incentivando mais e mais a presença e participação feminina no futebol. Lamento profundamente por aqueles que de maneira direta ou indireta foram atingidos pela repercussão de uma analogia infeliz, feita durante um programa ao vivo de maneira espontânea e impensada. Sinto muito!", disse ele, em nota divulgada pela assessoria de imprensa do clube. 

A afirmação foi feita em entrevista à ESPN, quando ele comentou que a conjuntura do futebol brasileiro dificulta a venda do nome do estádio. 

"O apelo da marca Corinthians é tão grande que temos quatro grandes grupos muito interessados em vir. É mais ou menos... Eles se sentem na situação de estar vendo a esposa perfeita, com dotes culinários, formada com MBA no exterior, uma mãe de filhos maravilhosos, mas parece que tem um teste de Aids positivo. Como é que eu encaixo a camisinha é o grande desafio", disse. 

Ele se refere ao exame que detecta se a pessoa é portadora do vírus HIV, que pode levar ou não ao desenvolvimento da Aids.

O naming rights era a principal aposta da diretoria para pagar os custos da construção do estádio. A ideia da diretoria era negociá-lo por R$ 400 milhões por 20 anos. Cinco anos após a inauguração da Arena, o projeto não teve sucesso.

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