Intoxicação pode explicar queda de avião de Sala, diz investigação
Jogador morreu quando viajava da França para seu novo clube no País de Gales
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Quase sete meses após a queda do avião que matou o jogador Emiliano Sala, a AAIB (Agência de Investigação de Incidentes Aréreos) revelou nesta quarta-feira (14) resultados de exames toxicológicos realizados com o sangue do atleta e indicou a possibilidade de "intoxicação" por monóxido de carbono (CO).
O relatório, publicado pela agência que investiga as causas do acidente, mostra 58% de concentração carboxihemoglobina (substância que contém CO), quantidade descrita como "potencialmente fatal".
"Neste tipo de aeronave [um Piper PA-46 Malibu, avião de pequeno porte], o cockpit não é separado da cabine e é consideravelmente possível que o piloto também tenha sido afetado pela forte exposição" diz a publicação.
A inalação de CO pode causar inconsciência e ataque cardíaco, além de visão borrada, dificuldade para respirar, perda de memória e problemas motores.
O gás monóxido de carbono é incolor, sem odor e produzido pela queima incompleta de matérias que contenham carbono. A carboxihemoglobina é um produto do monóxido com a hemoglobina, proteína contida no sangue.
O acidente aconteceu no dia 21 de janeiro, quando Emiliano Sala voava da França, país do seu então clube, o Nantes, ao País de Gales. Ele tinha sido contratado pelo Cardiff.
A morte do jogador de 28 anos gerou comoção no mundo do futebol. Homenagens aconteceram nos dois países e um financiamento coletivo arrecadou mais de R$ 1 milhão para ajudar com os custos da investigação.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters