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Assembleia para tirar Caboclo da CBF é adiada por câmara arbitral

Presidente afastado da entidade consegue decisão favorável em meio a processo de destituição

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São Paulo

O CBMA (Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem) acatou o pedido de Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), para suspender a convocação da Assembleia Geral Extraordinária na qual definiria a sua destituição do cargo ou até mesmo o seu retorno.

A assembleia tinha sido agendada para esta quarta-feira (25) na sede da entidade, no Rio de Janeiro. A CBF ainda não se manifestou sobre a decisão do CBMA. Até a publicação deste texto, a entidade também não informou se há uma nova data para realizar a Assembleia.

O CBMA é uma câmara arbitral escolhida por entidades para resolver conflitos comerciais e eleitorais, caso da CBF.

Nesta terça (24), a árbitra de emergência Paula Forgioni acatou o pedido da defesa de Caboclo para suspender a reunião, em caráter liminar. Caboclo está afastado da entidade desde o dia 6 de junho sob a acusação de ter cometido assédio sexual e moral contra uma funcionária.

Enquanto isso, a Comissão de Ética abriu uma investigação do caso e poderá sugerir o afastamento em definitivo de Caboclo, a advertência ou a absolvição. O caso é conduzido em sigilo.

O edital da assembleia geral convoca os 27 presidentes de federações estaduais para conhecer o parecer e confirmar ou não sanções eventualmente aplicadas pela Comissão de Ética do Futebol Brasileiro. Os dirigentes terão acesso à recomendação da comissão somente nesta terça e, de acordo com o edital, votarão no dia seguinte.

A defesa do presidente afastado apontou que o edital de convocação não deveria ter sido publicado sem que houvesse conhecimento do resultado apresentado pela comissão.

Em áudios gravados pela funcionária, divulgados pelo Fantástico no dia 6 de junho, é possível ouvir o cartola questionando se ela se masturba e sugerindo que ela tinha um romance com outro empregado da instituição.

Caboclo acredita que sua retirada da presidência é resultado de uma sequência de ações orquestradas por Marco Polo Del Nero nos bastidores. O ex-mandatário da entidade, banido do futebol após escândalo de corrupção em 2015, ainda é figura muito influente na CBF.

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