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Descrição de chapéu Tóquio 2020

Brasil evita nova queda para o México nas Olimpíadas e buscará bi no futebol

Após empate sem gols, seleção vence nos pênaltis e enfrentará Espanha na final

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São Paulo

Nos pênaltis, a seleção brasileira se classificou para a final do futebol masculino nas Olimpíadas nesta terça (3), em Kashima, após empatar em 0 a 0 com o México no tempo regulamentar e na prorrogação.

No sábado (7), o Brasil faz a final olímpica contra a Espanha, às 8h30 (de Brasília), em Yokohama. Os espanhóis venceram os japoneses na outra semifinal, também nesta terça, na prorrogação, por 1 a 0.

Agora, o Brasil tentará o bicampeonato olímpico consecutivo. No futebol masculino, apenas Grã-Bretanha (1908 e 1912), Uruguai (1924 e 1928), Hungria (1964 e 1968) e Argentina (2004 e 2008) atingiram o feito.

Seleção brasileira comemora a classificação para a final das Olimpíadas - Mike Segar/Reuters

Em Tóquio, a seleção chega à sua quinta final olímpica no futebol masculino —trata-se do país que mais disputou o ouro. Nas decisões anteriores, perdeu para França (1984), União Soviética (1988) e para o próprio México, que venceu por 2 a 1 em Londres-2012. O único ouro veio no Rio-2016, quando a seleção brasileira venceu a Alemanha nos pênaltis (5 a 4), após empate em 1 a 1 no tempo normal.

Para chegar à final desta edição dos Jogos, o Brasil venceu, na primeira fase, a Alemanha (4 a 2), empatou com a Costa do Marfim (0 a 0) e bateu a Arábia Saudita (3 a 1). Nas quartas, eliminou o Egito (1 a 0).

Para o jogo com o México, André Jardine manteve o Brasil no esquema 4-3-3, substituindo o lesionado Matheus Cunha por Paulinho —o treinador Jaime Lozano, do México, também armou a equipe no 4-3-3. Com esquema ofensivo, o time mexicano realizou marcação alta, dificultando a saída de bola da seleção.

Aos poucos, o Brasil foi se mostrando mais incisivo, obrigando o México a se retrair. O time brasileiro ameaçou o gol, com finalizações dos laterais Guilherme Arana e Daniel Alves, este em duas cobranças de falta. Velho conhecido dos brasileiros, o goleiro Ochoa, 36, mostrou segurança.

O México, por sua vez, chegou com perigo no final do primeiro tempo, aos 41 minutos, com ótimo chute de Romo, para boa defesa de Santos, que espalmou para escanteio.

Na segunda etapa o jogo ficou amarrado, com muitas faltas e nervosismo das duas equipes. Jardine tentou melhorar a movimentação no ataque, com as entradas de Gabriel Martinelli e Reinier. Mas a melhor chance aconteceu com dois titulares. Aos 36 minutos, Daniel Alves cruzou da direita e Richarlison cabeceou na trave. No rebote, o Brasil não conseguiu aproveitar.

Sem gols no tempo regulamentar, a partida foi para a prorrogação. Para o tempo extra, Malcom substituiu Antony. O Brasil manteve a posse de bola (registrou 56% em toda a partida), mas foi pouco efetivo. Com o jogo amarrado no meio de campo, os times criaram poucas oportunidades para marcar.

Na disputa de pênaltis, o Brasil acertou as cobranças iniciais, com Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier. Já o México perdeu com Aguirre (defesa de Santos) e Vásquez (na trave). Rodríguez foi o único mexicano a converter. Com vantagem de 3 a 1, Reinier acertou a cobrança decisiva.

"A gente já sofreu bastante com esse adversário. Mas assim é o futebol. Tivemos uma atuação muito boa. Sofremos quanto tivemos que sofrer. Só pode passar um, e felizmente foi a gente", afirmou o capitão Daniel Alves, em entrevista ao SporTV. "Falta um [jogo]. Temos que manter o foco. É muito difícil enfrentar adversários diferentes. Cada um joga de uma maneira, e você tem que se reinventar dentro do jogo e da competição. Agora só falta um passo, e vamos tentar dar esse passo", acrescentou o lateral.

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