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Olimpíadas 2024 ginástica artística

Se der a lógica, Rebeca Andrade leva prata no solo em Paris-2024

Favoritismo no aparelho é de Simone Biles; na trave, brasileira precisará de ótima exibição para tentar o bronze

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São Paulo

Maior medalhista mulher na história olímpica do Brasil (um ouro, três pratas e um bronze), a ginasta Rebeca Andrade, 25, compete nesta segunda-feira (5), na Arena Bercy, por mais duas medalhas nas Olimpíadas de Paris.

A torcida pelo lugar mais alto do pódio é sempre válida, porém, se der a lógica, Rebeca não ficará com o ouro nem na trave, cuja final começa às 7h38 (de Brasília), nem no solo, que tem a decisão marcada para as 9h23.

Na Arena Bercy, a ginasta Rebeca Andrade comemora a prata no salto nas Olimpíadas de Paris - Folhapress

No solo, a norte-americana Simone Biles, 27, uma das melhores ginastas da história, é a favorita. Ela é a atual campeã mundial no aparelho.

Na Antuérpia (Bélgica), no ano passado, Biles faturou o ouro com a nota 14.633. Vice-campeã, Rebeca recebeu 14.500.

Em Paris-2024, na fase que definiu as nove finalistas do solo, Biles obteve a melhor nota, 14.600. Com 13.900, Rebeca se classificou em segundo. Na cola dela, com 13.866, uma compatriota de Biles, Jordan Chiles, 23.

Na final por equipes, Rebeca subiu sua nota para 14.200, e Biles, sempre muito consistente, tirou 14.666. Na apresentação na final do individual geral, a americana se superou e conseguiu 15.066 –a brasileira, que pisou fora do tablado uma vez e teve a nota reduzida, levou 14.033.

Esse cenário indica que, mesmo que Rebeca consiga obter a ótima nota do Mundial, se Biles repetir uma boa execução mantendo o nível de dificuldade de sua apresentação, fatura o ouro, sem sustos.

Na trave, que tem oito finalistas, Biles e uma chinesa de 18 anos, Zhou Yaqin, têm obtido resultados melhores que os da brasileira.

No Mundial de 2023, Biles ganhou a prova com nota 14.800, e Zhou ficou em segundo (14.700), à frente de Rebeca (14.300).

Zhou Yaqin (China, prata), Simone Biles (EUA, ouro) e Rebeca Andrade (Brasil, bronze) no pódio da trave no Mundial de ginástica artística de 2023, na Antuérpia (Bélgica) - AFP

Nas exibições que fez na trave até agora em Paris-2024, a americana teve 14.733 (fase de classificação), 14.366 (final por equipes) e 14.566 (final do individual geral).

A chinesa, que não avançou para a final que coroa a ginasta mais completa, obteve 14.866 no classificatório e um surpreendente 12.300 na final por equipes, quando caiu do aparelho.

As notas de Rebeca foram 14.500 (na classificação) e 14.133, duas vezes.

A disputa do ouro, assim, deve ficar entre Biles e Zhou, com Rebeca, se repetir o desempenho que a levou à final, ficando com o bronze, desde que a americana Sunisa Lee, 21, não repita a ótima performance (14.600) da final por equipes.

Vale ressaltar que a trave, com uma largura de 10 cm, é considerada o aparelho mais difícil da ginástica artística feminina, e quedas não são incomuns. A finalista que cair dá adeus, muito provavelmente, a qualquer chance de medalha.

O Brasil terá, além de Rebeca, mais uma representante nessa final. Julia Soares se classificou com nota 13.800.

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