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Papa Francisco defende educação sexual para evitar 'comercialização do amor'

Pontífice também criticou pornografia, dizendo que afeta as relações afetivas dos jovens

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São Paulo

O papa Francisco defendeu que crianças e jovens tenham acesso à educação sexual para que não sofram exploração e abuso.

As declarações foram feitas durante o Congresso Mundial de Ecocidades, em Roma, na quinta-feira (25), em um momento em que o pontífice conversou por videoconferência com jovens da Argentina, dos EUA, do México e da Colômbia.

O papa Francisco no congresso de ecocidades em Rom, de onde falou por teleconferência com jovens latino-americanos - Andreas Solaro/AFP

Questionado por um garoto mexicano sobre violência sexual e o sistema educacional, Francisco respondeu. "Quantas crianças não têm hoje oportunidade de acesso à educação? Quantas vezes, por falta de educação sexual, acaba-se na comercialização do amor? E o amor não é para se comercializar, as crianças não devem ser usadas."

O papa afirmou que a educação deve ser "um dever dos pais e de toda a sociedade" e que as crianças devem ser preparadas para que saibam "o que é o amor na vida". Também criticou a pornografia, que chamou de "a comercialização mais grosseira do amor", e disse que às vezes ela substitui a educação e afeta os relacionamentos emocionais e sexuais dos jovens.

Em outubro de 2022, em um encontro com seminaristas, ele já havia criticado a pornografia online, dizendo que é "um vício" que afeta "até padres e freiras" e que "o diabo entra por ali e enfraquece o coração sacerdotal".

Em 2019, ele também defendeu uma "educação sexual objetiva, sem colonização ideológica" nas escolas, disse que é preciso escolher bem os professores que tratam do assunto e que o debate também deve acontecer em casa.

A causa 'Da Repressão à Prevenção da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes' tem o apoio do Instituto Liberta, parceiro da plataforma Social+.

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