'Não tem como achar a melhor solução, existe a solução possível', diz criador da SPFW
Paulo Borges fala sobre a morte do modelo Tales Cotta e a decisão de continuar o evento
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Mais de 48 horas depois da morte do modelo Tales Cotta, 26, o idealizador da São Paulo Fashion Week, Paulo Borges, afirmou que "não existe manual para lidar com uma situação tão trágica, tão inesperada, tão surreal como essa".
Em vídeo publicado no Instagram na noite desta segunda (29), Borges disse que, "no momento em que o modelo teve o mal súbito —e foi prontamente atendido pela equipe de socorristas e encaminhado ao hospital—, não havia possibilidade, ninguém contava com a tragédia. Todos estavam ali realizando seus sonhos de trabalho de meses”.
“Não tem como achar a melhor solução, existe uma solução possível que um ser humano pode tomar. Todos ali, absolutamente humanos, humanizados, impactados, assim como eu. Se existisse alguém que pudesse parar tudo seria eu mesmo. Fiz da maneira que fiz porque sou humano como todos, impactado com toda a emoção e com tudo o que decorria disso.”
O evento recebeu críticas por seguir adiante mesmo após a confirmação da morte. Segundo a direção da SPFW, houve reunião com marcas e e houve a opção de cancelar o evento. Ainda segundo a organização, "mesmo abalados, todos decidiram manter os desfiles. Foi decidido também pelo minuto de silêncio na abertura de cada um".
Não desejaria a ninguém estar ali vivendo uma energia tão inexplicável", afirmou Borges, com lágrimas nos olhos.
Thales Soares, conhecido como Tales Cotta, morreu após uma queda durante o desfile da grife Ocksa na noite de sábado (27). Rogério Campaneli, responsável pela agência BASE mgt, que representava Cotta, afirmou que os médicos do Hospital Sorocabano que atenderam o rapaz suspeitam da existência de uma doença congênita.
Veja abaixo o vídeo publicado no Instagram da SPFW:
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