Siga a folha

Descrição de chapéu Cinema

Sessão Vitrine continua mesmo com fim de patrocínio da Petrobras

Projeto, que lança filmes a preços populares pelo país, perdeu R$ 2 milhões

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Mesmo depois de perder o patrocínio de cerca de R$ 2 milhões da Petrobras este ano, o projeto Sessão Vitrine, que lança filmes brasileiros a preços populares em salas de cinema de todo o Brasil, segue firme.

Na manhã desta quarta (3), a Vitrine, distribuidora responsável pela iniciativa, anunciou uma série de parcerias que buscam tornar possível sua continuidade. Em quatro edições —ela aconteceu em 2011 e 2013, foi interrompida e retomada apenas em 2017, quando a Petrobras entrou com o patrocínio milionário—, ela já lançou mais de 40 títulos nas salas de cinema nacionais. No último ano, ocupou 32 cidades.

A partir deste ano, o número cai para 20. Em contrapartida, os títulos também serão lançados simultaneamente nas salas de cinema e nas plataformas sob demanda Apple TV, Google Play, Now, Vivo Play, e entrarão no catálogo do serviço de assinatura Mubi após saírem do cinema.

O preço para alugar o filme será o mesmo que o ingresso das sessões, de R$ 15, um aumento de R$ 3 em relação ao preço anterior à perda do patrocínio da estatal.

Além disso, o projeto também inaugura um braço de produção, em parceria com o laboratório de desenvolvimento de projetos audiovisuais BRLab. O título contemplado nesta edição foi “As Criadas”, longa ficcional de Carolina Rodrigues sobre discriminação baseada na cor da pele. Com orçamento estimado em R$ 1 milhão, ele deve ser filmado no primeiro semestre de 2020, afirma a realizadora.

Este ano, foram confirmadas dez produções a serem lançadas na Sessão Vitrine. A primeira é a estreia do diretor Marcelo Gomes (“Joaquim”, “Cinema, Aspirinas e Urubus”) no documentário com “Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar”, no dia 11 deste mês. Ele acompanha os preparativos dos moradores de uma cidade pernambucana conhecida como a capital do jeans para curtir o feriado do Carnaval.

A Folha exibe o filme, seguido de debate entre o diretor e o jornalista Fábio Zanini, no Espaço Itaú de Cinema do shopping Frei Caneca (r. Frei Caneca, 569, 3º andar), na próxima segunda (8). 

Depois dele, entram em cartaz “Vermelho Sol”, de Benjamín Naishtat, em 8 de agosto, e outros oito títulos ainda sem data de estreia. Metade deles foi exibida no Festival de Berlim deste ano: “Querência”, do mineiro Helvécio Marins Jr., “A Rosa Azul de Novalis”, de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro, “Chão”, de Camila Freitas, e “Diz a Ela que Me Viu Chorar”, de Maíra Bühler.

FILMES DA SESSÃO VITRINE 2019

  • “Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar”, de Marcelo Gomes (estreia em 11/7)
  • “Vermelho Sol”, de Benjamín Naishtat (estreia em 8/8)
  • “Querência”, de Helvécio Marins Jr.
  • “Os Jovens Baumann”, de Bruna Carvalho Almeida
  • “Nona - Se Me Molham, Eu Os Queimo”, de Camila José Donoso
  • “A Noite Amarela”, de Ramon Porto Mota
  • “A Rosa Azul de Novalis”, de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro
  • “Chão”, de Camila Freitas
  • “Diz a Ela que Me Viu Chorar”, de Maíra Bühler
  • “Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu”, de Bruno Risas

Erramos: o texto foi alterado

Uma primeira versão deste texto afirmava que o orçamento do filme "As Criadas" era estimado em R$ 70 mil. Na realidade, ele é de R$ 1 milhão.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas