Siga a folha

Festival de Roterdã tem três filmes com DNA brasileiro em competições

Evento ainda apresenta retrospectiva de curtas-metragens do cearense Leonardo Mouramatheus

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Três produções e co-produções brasileiras foram selecionadas para disputar as duas principais mostras do Festival de Roterdã, que acontece entre 22 de janeiro e 2 de fevereiro do ano que vem.

Na competição principal está “Desterro”, de Maria Clara Escobar (de “Os Dias com Ele”). A trama, sobre uma jovem mãe em crise com o casamento que decide largar o marido e o filho de cinco anos, batalha contra outros nove títulos por um prêmio de € 40 mil, ou R$ 180 mil.

Já na mostra Big Screen, que garante ao vencedor sua distribuição em território holandês, estão “Mosquito”, do português João Nuno Pinto, que abre o festival, e “Um Animal Amarelo”, de Felipe Bragança. O primeiro é uma co-produção entre Portugal, Brasil e França.

Coincidentemente, os dois filmes levam seus protagonistas a Moçambique. Mas enquanto "Um Animal Amarelo" o faz para refletir sobre a perda de identidade brasileira hoje, "Mosquito" mostra um jovem português que decide lutar contra a invasão dos alemães à colônia portuguesa durante a Primeira Guerra Mundial.

O cinema nacional, que na edição passada do Festival de Roterdã foi alvo de um programa dedicado a realizadores negros, ainda ganha outros destaques no evento. Aclamados em festivais anteriores, “Bacurau”, de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, “A Febre”, de Maya Da-Rin e “Swinguerra”, dos artistas visuais Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, serão exibidos fora de competição.

Além disso, o cearense Leonardo Mouramatheus é um dos perfilados no programa Deep Focus, que propõe um mergulho no cinema contemporâneo. Ele, que compete na mostra de curtas-metragens Ammodo Tiger com “A Chuva Acalanta a Dor”, terá seis de seus curtas exibidos.

Outro curta com DNA nacional que participa da mesma disputa é “Apiyemiyekî?”, de Ana Vaz. O ensaio visual, que investiga a migração forçada do povo Waimiri-Atroari no Brasil dos anos 1970, também participará do Festival de Berlim, segundo divulgado nesta terça (17).

Tradicionalmente voltado para o cinema de arte, o festival terá como filme de encerramento um filme bem hollywoodiano. É “Um Lindo Dia na Vizinhança”, que traz Tom Hanks como o apresentador Fred Rogers, que criou um programa televisivo infantil famoso nos Estados Unidos, “Mister Rogers' Neighborhood”.
 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas