Forró é declarado patrimônio cultural brasileiro pelo Iphan
Decisão tomada de forma unânime destacou que 'supergênero' contribui há mais de um século para a identidade nacional
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As matrizes tradicionais do forró foram declaradas nesta quinta-feira (9) patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A decisão, que ocorreu em reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, foi tomada de forma unânime e classificou o estilo como um "supergênero", por reunir diversos ritmos nordestinos, como o xote, xaxado, baião, chamego, a quadrilha e o arrasta-pé.
A decisão destacou que o estilo musical contribuiu há mais de um século para a construção da identidade nordestina e nacional, englobando diversos modos de dançar, saberes populares e outras atividades, como artesanato, e experiências festivas.
O pedido de registro havia sido feito em 2011, pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, da Paraíba. A proposta obteve apoio de 423 forrozeiros de todo país, por meio de abaixo-assinado. Desde então, as matrizes tradicionais estavam sendo detalhadas em registro documental e audiovisual.
A decisão foi tomada às vésperas do dia nacional do forró, comemorado em 13 de dezembro, nascimento do rei do baião, Luiz Gonzaga (1912-1989). Com isso, o Brasil passa a ter 52 bens registrados como patrimônio imaterial —entre eles, as matrizes do samba no Rio de Janeiro, modo de fazer queijo de Minas Gerais, arte gráfica wajãpi e roda de capoeira.
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