Livros

Conheça os livros sobre a Semana de 1922 lançados para marcar seu centenário

Editoras publicam dezenas de obras para celebrar e criticar um dos maiores acontecimentos culturais do Brasil

Já é assinante? Faça seu login

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

São dezenas os lançamentos que as editoras preparam para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 ao longo do ano.

A Folha preparou uma seleção não exaustiva do que ficará disponível nas livrarias em breve, entre coletâneas de ensaios frescos, compilações de textos antigos e reedições de obras marcantes —só "Macunaíma" vai ganhar duas novas e luxuosas edições, pela Antofágica e pela José Olympio.

1922 e Depois

Mário de Andrade, Rubem Braga e Walmir Ayala. Nova Fronteira. Já disponível

Autores discorrem sobre figuras como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Villa-Lobos em textos editados na imprensa.

Ana e a Semana

Katia Canton. VR Editora. Lançamento este mês

Ilustrada por Mariana Zanetti, a obra infantil conta a história dos modernistas pela conversa de duas crianças.

Biografia sem título de Heitor Villa-Lobos

Camila Fresca. Todavia. Lançamento no segundo semestre

Jornalista especializada em música perfila o principal compositor ligado à Semana.

Correspondências de Mário de Andrade

Todavia. Lançamento no segundo semestre

Maria Andrade organiza cartas trocadas entre o modernista, idealizador do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e Rodrigo Melo Franco, diretor do órgão.

O Guarda-Roupa Modernista

Carolina Casarin. Companhia das Letras. Lançamento este mês

A pesquisadora analisa como as roupas do casal Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade serviram para sedimentar os dois como símbolos culturais.

Quadro "Antropofagia", óleo sobre tela de 1929 de Tarsila do Amaral. Divulgação/

A pintura "Abaporu" (1928), de Tarsila do Amaral. Divulgação/

'A Negra', obra de Tarsila do Amaral. Divulgação/

Inda Bebo no Copo dos Outros - Por uma Estética Modernista

Mário de Andrade. Autêntica. Lançamento em fevereiro

Compilação inédita de textos de Mário publicados em revistas, jornais e livros no contexto da Semana de 1922. Organização de Yussef Campos.

Mário de Andrade: Exílio no Rio

Moacir Werneck de Castro. Autêntica. Lançamento em fevereiro

Reedição da obra que explica a passagem de Mário pelo Rio de Janeiro, entre 1938 e 1941.

Mário de Andrade por Ele Mesmo

Paulo Duarte. Todavia. Lançamento em fevereiro

Publicado há 50 anos e logo esgotado, retraça a passagem de Mário pelo Departamento de Cultura de São Paulo.

Modernidade em Preto e Branco

Rafael Cardoso. Companhia das Letras. Lançamento este mês

Propõe uma visão ampliada de como o modernismo transpassou diferentes classes sociais e regiões geográficas na primeira metade do século.

Almoço de escritores integrantes da Semana de 22, no Hotel Terminus. da esquerda para a direita, de cima para baixo: o jornalista italiano Francesco Pettinati, Flamínio Ferreira, René Thiollier, (abaixo) Manuel Bandeira, tuberculoso, segura um improvável cachimbo, Sampaio Vidal, que participaria da fundação do Partido Democrático, Paulo Prado, Graça Aranha, Manuel Villaboim, que trabalhava na Cia. Prado Chaves, cujo presidente era Paulo Prado, (abaixo) Couto de Barros, Mário de Andrade, Cândido Mota Filho, Gofredo da Silva Teles, genro de d. Olívia Penteado, (sentados) Rubens Borba de Moraes, Luís Aranha, Tácito de Almeida e, à frente, Oswald de Andrade.. /Reprodução

O escritor Mário de Andrade (1893-1945). Arquivo/TV Cultura/Arquivo/TV Cultura

O escritor Oswald de Andrade (1890-1954). Folhapress/Folhapress

O compositor e maestro Heitor Villa-Lobos (1887-1959). AFP/AFP

A artista plástica Anita Malfatti (1889-1964). Folhapress/

O artista plástico Victor Brecheret (1894-1955). Folhapress/

O pintor Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976). Acervo UH/Folhapress/Acervo UH/Folhapress

A artista plástica Tarsila do Amaral (1886-1973), que não participou em pessoa da Semana de 1922, mas foi um dos principais nomes do movimento modernista. Reprodução/Reprodução

O poeta e jornalista Menotti del Picchia (1892-1988). Folhapress/Acervo UH

O escritor Sérgio Milliet (1898-1966). Acervo UH/Folhapress/Acervo UH/Folhapress

Obra Incompleta

Oswald de Andrade. Edusp. Já disponível

Organizados por Jorge Schwartz, os dois volumes que somam mais de 1.600 páginas reúnem o principal da obra do expoente do modernismo.

Obra sem título de Luís Augusto Fischer

Ed. Todavia. Lançamento em junho

Crítico literário gaúcho discute o processo de consagração do modernismo paulista.

Obra sem título sobre ida de Oswald de Andrade à Europa

Todavia. Lançamento no segundo semestre

Mariano Marovatto pensa como a viagem do escritor ao continente provocou nele uma guinada ideológica.

Parque Industrial

Pagu. Companhia das Letras. Lançamento este mês

Nova edição do romance seminal de Patrícia Galvão, atento à vida da mulher proletária, que ela publicou aos 22 anos.

A escritora e militante Patrícia Rehder Galvão, conhecida como Pagu. Reprodução/

A jornalista Patrícia Rehder Galvão (Pagu). Divulgação/

A escritora Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, em imagem de livro organizado por Augusto de Campos. Divulgação/

A jornalista e escritora Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, posa para foto em 1929, ano em que se envolveu com Oswald de Andrade. Divulgação/

A jornalista e escritora Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, em foto de 1941, dedicada ao marido Geraldo Ferraz, pai de seu segundo filho. A jornalista e escritora Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, em foto de 1941, dedicada ao marido Geraldo Ferraz, pai de seu segundo filho/

Pagu segura o filho Rudá de Andrade no colo, ao lado do escritor Oswald de Andrade, em foto de 1930. Arquivo do MIS/Divulgação/

A Revista Verde, de Cataguases

Luiz Ruffato. Autêntica. Lançamento em fevereiro

O autor resgata a história da publicação, lançada em 1927, que se tornou central para a expressão dos modernistas.

Semana de 22

José De Nicola e Lucas De Nicola. Estação Brasil. Já disponível

Com base em vasta documentação, conta a história do evento de cem anos atrás com atenção a suas origens e desdobramentos posteriores.

Serafim Ponte-Grande

Oswald de Andrade. Companhia das Letras. Lançamento este mês

Um dos principais livros do modernista volta às prateleiras com textos de apoio de Haroldo de Campos, Múcio Leão e Paulo Roberto Pires.

Considerado um dos principais autores e ideólogos do movimento modernista no Brasil, Oswald de Andrade nasceu em São Paulo, em 1890. Formou-se em direito e trabalhou como jornalista desde jovem, tendo fundado sua própria revista, 'O Pirralho', aos 21 anos. Divulgação/

Sua maior contribuição para a arte brasileira, porém, ocorreu a partir de 1922, quando ele organizou a Semana de Arte Moderna, marco para a literatura e as artes no país. Oswald e o amigo Mário de Andrade se tornaram os principais expoentes do modernismo na literatura. /Reprodução

Oswald também foi casado com duas das principais artistas modernistas brasileiras, a pintora Tarsila do Amaral, que pintou 'Abaporu' como presente de aniversário para ele, e a escritora Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu. A imagem é um retrato de Oswald pintado por Tarsila. Reprodução/

O escritor também foi o principal teórico do modernismo brasileiro. Ele é autor do 'Manifesto da Poesia Pau Brasil', que defendia que a arte brasileira deveria ser exportada para o mundo, e do 'Manifesto Antropofágico', em que pregava que os artistas nacionais deveriam 'digerir' o legado cultural europeu para transformá-lo em arte brasileira de fato. Reprodução/

A partir da década de 1930, ele também se torna um importante militante político, se filiando ao PCB (Partido Comunista do Brasil) e se posicionando contra o integralismo brasileiro e o nazifascismo europeu. Oswald morreu em 1954, no Rio de Janeiro, aos 64 anos. Acervo UH/Folhapress/

Vanguarda Europeia e Modernismo Brasileiro

Gilberto Mendonça Teles. José Olympio. Lançamento em fevereiro

Edição ampliada, com novo prefácio, para a obra que analisa os principais manifestos vanguardistas de 1857 a 1972.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas

Principais do dia

rio grande do sul-estado

Sobe para 56 o número de mortos em temporais do RS

Estado da região Sul tem mais de 377 mil pessoas afetadas pelas chuvas nesta semana; há 67 desaparecidos

4.mai.2024 às 9h06

chuva

Governo do RS organiza doações via Pix para afetados no temporal

Defesa Civil diz que prioridade é resgate de pessoas, porém há necessidade de itens específicos

3.mai.2024 às 8h12

Todas

Vai curtir o show da Madonna? Veja dicas de cuidados com a saúde para enfrentar o calor

A alta temperatura e a concentração de pessoas podem levar à hipertermia; especialistas explicam como evitar

4.mai.2024 às 4h00