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Governo Lula exonera presidente da Biblioteca Nacional, Luiz Ramiro Júnior

Cientista político premiou Daniel Silveira em mandato marcado por conservadorismo e polêmicas

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São Paulo

No dia seguinte à posse, nesta segunda-feira, o governo Lula exonerou o presidente da Biblioteca Nacional, Luiz Carlos Ramiro Júnior. Ele estava no cargo desde março de 2022.

Cientista político de formação, Ramiro Júnior fez um mandato marcado por polêmicas, caso da entrega da Medalha da Ordem do Mérito do Livro ao deputado federal Daniel Silveira, do PTB, famoso por quebrar uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco, morta em 2018.

O cientista político Luiz Ramiro Jr. - Luiz Carlos Ramiro Jr no YouTube

No discurso de posse, em 2022, Ramiro Júnior levantou temas como o cancelamento de autores acusados de racismo, como Monteiro Lobato, e citou Olavo de Carvalho.

Antes de assumir como presidente, Ramiro Júnior já fazia parte do quadro da Biblioteca Nacional como coordenador geral do Centro de Pesquisa e Editoração.

Em um vídeo publicado em seu perfil do Instagram, ele chegou a defender que o Rio de Janeiro deveria ser a segunda capital do país, ideia que pauta também o livro "Rio, 2º Distrito Federal", de autoria dele com pesquisadores como Christian Lynch, que orientou o doutorado de Ramiro Júnior.

O ex-presidente da Biblioteca Nacional substituiu Rafael Nogueira, professor de filosofia com posições de defesa da monarquia —e também admirador de Olavo de Carvalho— que deixou o cargo para assumir a Secretaria Especial de Cultura em fevereiro de 2022.

Junto de Ramiro Júnior, também foram exonerados João Carlos Nara Júnior, diretor-executivo da Biblioteca Nacional; Pedro Mastrobuono, presidente do Instituto Brasileiro de Museus; Larissa Peixoto Dutra, presidente do Iphan, o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e Jessica Pinto Lima, secretária nacional de Direitos Autorais.

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