Siga a folha

Descrição de chapéu ataque à democracia

Margareth Menezes fará reunião com Iphan para avaliar obras destruídas

Ministra diz que é urgente começar o restauro de peças danificadas por golpistas em invasão ao Planalto

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, vai se reunir na tarde desta segunda-feira com técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, para começar o processo de restauro das obras danificadas por golpistas durante a invasão do Palácio do Planalto.

A ministra da Cultura Margareth Menezes em discurso durante a posse de Lula, no Distrito Federal - Eduardo Anizelli/Folhapress

Menezes publicou em seu perfil no Twitter mensagens de repúdio aos golpistas. "É urgente avaliarmos os danos e começarmos a recuperação e restauro de todo o patrimônio que foi brutal e absurdamente arrasado. Um quadro de Di Cavalcanti destruído a facadas revela tamanha ignorância e violência desses atos abomináveis", escreveu.

A cantora afirmou que Marlova Noleto, diretora e representante da sede brasileira da Unesco, se pôs à disposição para ajudar com a reforma e recuperação de tudo que foi depredado durante a invasão deste domingo.

O analista de infraestrutura Maurício Goulart e os técnicos do Iphan vão trabalhar juntos com um grupo de especialistas e restauradores de obras de arte, diz Menezes.

"Brasília é patrimônio histórico material e imaterial do Brasil e vamos trabalhar unidos para a reconstrução de tudo que foi violado", publicou ela no Twitter.

Os golpistas danificaram um relógio trazido ao Brasil em 1808 por dom João 6º, o vitral "Araguaia", de Marianne Peretti, e a tela "Mulatas", pintada em 1962 por Di Cavalcanti. O governo estima que só o trabalho de Di Cavalcanti, o mais importante do Salão Nobre, está avaliado em R$ 8 milhões.

Além disso, a obra "Bandeira do Brasil", de Jorge Eduardo, de 1995, foi encontrada boiando na água que inundou o térreo do Planalto. No terceiro andar do prédio, "O Flautista", de Bruno Giorgi, e "Galhos e Sombras", de Frans Krajcberg, também foram vandalizadas. Os golpistas ainda desenharam um bigode semelhante ao de Adolf Hitler num quadro que retrata José Bonifácio.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas