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Roteiristas de Hollywood sinalizam greve para o mês que vem por mais benefícios

Quase 98% dos profissionais são a favor da paralisação caso acordo com estúdios não for firmado até 1° de maio

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São Paulo

O sindicato de roteiristas de Hollywood autorizou a realização de uma greve no próximo 1° de maio, Dia do Trabalho.

A ação acontecerá caso um acordo com a aliança de produtores de cinema e televisão não seja obtido até a data, quando o grupo terá aprovação dos membros para estabelecer a paralisação.

O sinal de Hollywood, em Los Angeles - Aude Guerrucci/Reuters

Em email aos membros e nas redes sociais, o sindicato confirma que 97,85% da votação interna foi a favor de prosseguir com a greve caso a negociação saísse frustrada. De acordo com o grupo, 78,79% dos membros participaram do processo, com 9.020 votos a favor da greve e apenas 198 contra.

A discussão do sindicato com a aliança, que pode disparar a greve, envolve maior compensação financeira para roteiristas frente ao novo panorama da indústria da televisão, melhores condições de aposentadoria e plano de saúde, além de aprimoramento de padrões profissionais, que incluem protocolos para lidar com textos gerados por inteligência artificial e situações de assédio no ambiente de trabalho.

A autorização não significa que o sindicato vai estabelecer a greve. Em 2017, o grupo chegou ao mesmo estágio de viabilizar a paralisação, com 96% dos roteiristas votando a favor da paralisação, mas um acordo foi acertado a poucos dias da data marcada.

A última vez que o sindicato de roteiristas estabeleceu uma greve foi em 2007, quando o trabalho foi paralisado por cem dias. A economia de Los Angeles sofreu um prejuízo estimado em US$ 2,1 bilhões.

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