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Emmy 2024 tem indicações fáceis de assistir, recordes e Emma Stone esnobada

Edição da newsletter Maratonar traz palpites sobre a maior premiação da televisão americana

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São Paulo

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Escrevo esta edição menos de 24 horas depois do anúncio das indicações às principais categorias do Emmy deste ano, e mesmo que eu saiba que não tem sentido competir em termos de arte, não consigo deixar de curtir uma premiação.

Uma coisa que me chamou a atenção sobre a seleção do ano (e é importante para esta newsletter) foi a disponibilidade. Tudo o que está listado nas categorias narrativas mais relevantes (melhor série drama/comédia/limitada, melhor ator/atriz principal e coadjuvante, roteiro e direção) pode ser assistido no streaming agora mesmo.

Com alguns poucos shows concentrando muitas indicações"Xógum: A Gloriosa Saga do Japão" (Disney+) tem 25, "O Urso" (Disney+), 23, "Only Murders in the Building" (Disney+), 21, "True Detective: Terra Noturna" (Max), 19, "The Morning Show" (AppleTV+), inacreditáveis 16—, a lição de casa fica fácil.

É cedo ainda para dizer quem vai ganhar, mas já ficaria de olho em Hiroyuki Sanada ("Xógum") em melhor ator de drama, que tem feito sua campanha como o rosto da série, da qual também é produtor; a tempestade de carisma na disputa entre Jean Smart ("Hacks", Max) e Ayo Edebiri ("O Urso"); e Jodie Foster sendo eleita até síndica de condomínio na categoria de minissérie ("True Detective").

Listo aqui algumas das minhas curiosidades e indicações favoritas.

  • Pelas minhas contas, numa pesquisa rápida, Selena Gomez tem a chance de se tornar a primeira mulher a ganhar, no mesmo ano, o prêmio de melhor atriz do Festival de Cannes (por "Emilia Pérez") e um Emmy de atuação ("Only Murders in the Building"), apesar de só ter uma expressão facial (desculpa). A atriz também se tornou a produtora latina mais indicada ao Emmy;

  • Quatro artistas indígenas já fizeram história nesta edição: Lily Gladstone ("Debaixo da Ponte: A Verdadeira História do Assassinato de Reena Virk", Disney+) e Kali Reis ("True Detective: Terra Noturna"), indicadas a melhor atriz coadjuvante em minissérie, são as primeiras mulheres indígenas a concorrer a prêmios de atuação. Meu filho de consideração D’Pharaoh Woon-A-Tai ("Reservation Dogs", Disney+) é o primeiro indígena indicado a melhor ator, e Taika Waititi é o primeiro indígena a obter duas indicações no mesmo ano, como produtor de "Reservation Dogs" e de "O que Fazemos nas Sombras" (Disney+). Pena que a academia deixou de fora da lista Devery Jacobs, o coração de "Reservation Dogs";

  • "The Morning Show" recebeu dez indicações por atuações (Jennifer Aniston, Reese Witherspoon, Billy Crudup, Jon Hamm, Mark Duplass, Nicole Beharie, Holland Taylor, Greta Lee, Karen Pittman e Marcia Gay Harden), mas nenhuma por roteiro, o que faz sentido já que a série é completamente doida e nenhuma trama fica em pé se você parar para pensar por meio segundo (adoro);

  • O dinheiro da AppleTV+, aliás, começa a fazer diferença, com 70 indicações para o streamer no total. Até "Palm Royale", série de bom elenco e nenhuma repercussão, e "Hijack", que quase não existe (mas já tem segunda temporada garantida), entraram na conta;

  • Nem o Oscar protegeu Emma Stone do backlash de "The Curse" (Paramount+), cujo final chocou críticos. Greta Lee, em compensação, aproveitou a onda de notoriedade de "Vidas Passadas" (pelo qual não foi indicada ao Oscar) e conseguiu sua primeira citação num prêmio grande;

  • Kaitlin Olson foi indicada como convidada em "Hacks" pelo papel de DJ Vance. Não confundir com J.D. Vance;

  • Ótima a categoria de roteiro de "variety special", com os stand-ups "Alex Edelman: Só Para Nós" (Max); "Jacqueline Novak: Get On Your Knees" (Netflix) , "John Early: Agora Mais do que Nunca" (Max) e "Mike Birbiglia: The Old Man and The Pool" (Netflix), além da última edição do Oscar. O estranho é nenhuma dessas apresentações de comediantes estar na lista de melhores em geral;

  • Outras indicações que me deixaram feliz: Carrie Coon, como melhor atriz de drama por "A Idade Dourada" (Max); Liza Colón-Zayas, como coadjuvante de comédia por "O Urso"; Tadanobu Asano e Takehiro Hira, coadjuvantes de "Xógum"; "Steve! (Martin): Documentário em 2 Partes" (AppleTV+) em melhor documentário; a direção de fotografia de "Ripley" (Netflix); os barquinhos de Jessica Gunning e Nava Mau acompanhando a maré alta de "Bebê Rena" (Netflix); "Girls5Eva" (Netflix) e Sara Bareilles em melhor canção original; John Hawkes duplamente indicado em ator coadjuvante e melhor canção por "True Detective" e Paul Dano, ator convidado por "Sr. e Sra. Smith" (Prime Video), creditado como "Hot Neighbor";

  • Parabéns aos casais Carrie Coon e Tracy Letts (convidado em "Lakers: Hora de Vencer", Max) e Sarah Paulson (convidada em "Sr. e Sra. Smith") e Holland Taylor (coadjuvante por "The Morning Show") e também aos exes Sarah Paulson e Tracy Letts por suas indicações concomitantes!

A cerimônia do Emmy acontece no domingo, 15 de setembro.

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