Acerto de contas sobre políticas da China é grande demais para OMC, dizem EUA
Washington elevou o tom com Pequim ao ameaçar tarifas sobre US$ 200 bi em produtos chineses
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Um acerto de contas sobre as políticas comerciais injustas da China é urgente e grande demais para a OMC (Organização Mundial do Comércio) lidar, disse o embaixador dos Estados Unidos, Dennis Shea, em uma reunião da OMC nesta quarta-feira (11).
Washington elevou o tom em sua disputa comercial com Pequim ao ameaçar impor tarifas de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses. Em resposta, Pequim acusou os Estados Unidos nesta quarta-feira de intimidação e disse que se queixaria à OMC.
No entanto, Shea disse que a OMC, sediada em Genebra, não é o lugar para resolver a disputa.
"Considerando-se o grande e crescente papel da China no comércio internacional e os sérios danos que a abordagem mercantilista e liderada pelo Estado chinês em relação ao comércio e investimentos causa a parceiros comerciais da China, esse acerto de contas não pode mais ser adiado", disse ele.
"É claro que, além disso, a OMC atualmente não oferece todas as ferramentas necessárias para resolver esta situação", disse Shea à revisão bianual da OMC sobre as políticas comerciais da China.
Sob o comando do presidente Donald Trump, os Estados Unidos exigiram que o sistema de disputas da OMC seja mudado para impedir que os Estados Unidos recebam o que ele considera um "acordo injusto".
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters