PSDB irá relatar a reforma da Previdência e PR comandará a comissão
Segundo Maia, escolha se baseou em líderes de partidos alinhados à reforma e interlocutores de Bolsonaro
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) será relator da reforma da Previdência na comissão especial — segunda etapa para aprovar as novas regras de aposentadoria.
Para presidir a comissão, foi escolhido o deputado Marcelo Ramos (PR-AM).
Segundo Maia, antes de tomar a decisão, ele consultou os líderes de partidos alinhados à reforma e interlocutores do presidente Jair Bolsonaro no Congresso.
"Todos têm que estar em consenso", afirmou Maia.
O secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, que participou da reunião com Maia e líderes de partidos, disse que ficou satisfeito com a escolha de Samuel para a relatoria da PEC (Proposta de Emenda à Constituição).
Marinho informou ainda que houve mudança na expectativa de economia de R$ 1,1 trilhão em dez anos com a reforma da Previdência.
Ao apresentar dados detalhados do efeito da proposta, a equipe econômica, segundo Maia, prevê, agora, uma economia adicional de R$ 150 bilhões. O presidente da Câmara explicou que cálculos sobre a transição das regras de aposentadorias foram reformulados.
Líderes de partidos independentes ao governo cobravam dados mais detalhados sobre como a equipe econômica chegou a essa previsão inicial de R$ 1,1 trilhão.
Reportagem publicada neste domingo (21) pela Folha mostrou que a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, vinculada ao Ministério da Economia, blindou esses papéis.
A decisão consta de resposta a pedido do jornal, formulado com base na Constituição e na Lei de Acesso à Informação (LAI), cujo objetivo é o de conhecer com mais profundidade estatísticas, dados econômicos e sociais que sustentam o texto em tramitação no Congresso.
Marinho, no entanto, apresentou apenas parte dos números, de acordo com Maia.
O Ministério da Economia informou que vai divulgar as informações dadas a parlamentares nesta quinta-feira (25).
O governo quer uma redução de pelo menos R$ 1 trilhão em uma década com a reforma.
Mas deputados já articulam novas desidratadas na PEC, o que reduziria o impacto da medida.
A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou que o Palácio do Planalto vai abrir um canal de negociação com os parlamentares sobre alterações no texto.
"Certamente haverá mexida [na proposta]. Não consigo te dizer o tamanho da mexida".
A Comissão especial deve ser instalada nesta quinta-feira (25).
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