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Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Governo pretende anunciar corte de 25 mil cargos na cerimônia de 300 dias

Em uma das medidas dos 100 dias de governo, Bolsonaro extinguiu 21 mil cargos

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Brasília

A administração de Jair Bolsonaro (PSL) quer anunciar o corte de 25 mil cargos comissionados na cerimônia de 300 dias do governo, em mais uma medida para enxugar gastos, afirmou o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) na noite desta quinta-feira (18).

Em março, em medida que fazia parte dos 100 dias de governo, Bolsonaro publicou decreto que extinguiu 21 mil cargos, funções comissionadas e gratificações no serviço público federal. A economia estimada foi de R$ 195 milhões.

Na prática, a maior parte dos cargos extintos não gerou demissão de trabalhadores, porque muitas vagas eram uma espécie de adicional pago ao servidor público que passa a exercer determinada função.

“O que estamos trabalhando e que a gente espera que nos 300 dias a gente consiga anunciar é o corte mais 25 mil cargos”, afirmou Onyx. Segundo o ministro, haveria cerca de 60 mil em universidades federais e em institutos federais. 

“A gente não pode esquecer que o Partido dos Trabalhadores aparelhou convenientemente principalmente os IFs, onde o que menos importa é a qualidade e o que mais importa são as ações políticas. Ou vocês acham que as ações políticas vêm de onde mesmo?”, criticou.

O ministro elogiou ainda o Future-se, programa do MEC (Ministério da Educação) que incentiva a captação de recursos privados para as universidades federais.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante solenidade alusiva aos 200 dias de governo, no Palácio do Planalto - Pedro Ladeira/Folhapress

Entre as medidas, estão a constituição de fundo imobiliário para vender imóveis ociosos que façam parte do patrimônio da União, a participação de Organizações Sociais na gestão de gastos do dia a dia e o aumento da captação de recursos do setor privado para financiar projetos.

O ‘Future-se’, do MEC, é justamente para poder dar condições de uma nova realidade nas IFs e nas universidades brasileiras, dando condições para que possam se financiar, e é opcional”, disse. “A IF e a universidade vão entrar no programa se quiser. Se quiserem ficar no orçamento público, não tem problema nenhum, mas o orçamento público será seguramente muito limitado.” 
 

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