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BRF diz que coronavírus pode aumentar exportações brasileiras

Para executivos, segurança alimentar de produto brasileiro pode impulsionar demanda

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São Paulo

Os grandes produtores de proteína animal do Brasil afirmam que a epidemia de coronavírus, que começou na China, pode aumentar a procura de alimentos produzidos pela indústria brasileira, principalmente nos países asiáticos.

“Pode ser que tenha uma demanda maior pela segurança alimentar. Não gosto de dizer um resultado positivo, mas vamos dizer que podemos ter um incremento de volume, dado a segurança alimentar do nosso produto” disse Lorival Luz, presidente da BRF, durante a conferência do Credit Suisse em São Paulo.

A empresa também recomendou aos executivos que evitem viagens e locais com grande concentração de pessoas, como aeroportos. “Reuniões podem ser feitas via videoconferência”, afirmou Luz. 

Demanda por segurança alimentar pode aumentar, diz BRF; empresa também recomendou que executivos evitem viagens - Reuters

A JBS ainda não fez nenhum tipo de recomendação específica para os executivos. Segundo Gilberto Tomazoni, presidente da empresa, estão seguindo o recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). 

“Quando foi o Sars, as importações dos países envolvidos aumentaram”, disse Tomazoni. 

Ele afirma, no entanto, que não é possível fazer um comparativo. “Na época o governo restringiu as vendas de animais vivos e eles tiveram que importar mais. Mas foi lá em 2003. Qualquer previsão agora é temerária. Olho o que aconteceu lá”.

Já Eduardo Miron, CEO da Marfrig, disse acreditar que a carne bovina também será beneficiada. 
Segundo ele, se for comprovado que o vírus foi transmitido por conta de um hábito alimentar, pode auxiliar.

"Toda vez que existe alguma coisa em uma proteína, outra se beneficia. Isso pode ser mais um fator para aumentar o consumo de carne bovina, que não tem tido nenhum tipo de problema. É uma opção plausível e segura", disse. 
 

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