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Descrição de chapéu indústria

Novembro termina com queda de 23,1% nos emplacamentos na comparação com 2020

Venda de veículos segue comprometida pelos problemas nas linhas de produção

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São Paulo

As vendas de veículos leves e pesados tiveram uma pequena recuperação entre outubro e novembro. Foram emplacadas 172.964 unidades no último mês, uma alta de 6,5% em relação ao anterior. O cálculo foi feito com base no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores).

O resultado pode até parecer animador, mas a comparação com o ano passado mostra o quanto as expectativas foram frustradas.

Em novembro de 2020, foram emplacados 225.010 veículos (soma de carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões). A indústria celebrava o que parecia ser o novo normal: comercialização mensal acima de 200 mil unidades.

Carros da Hyundai em pátio da concessionária na Rodovia Anhanguera - Alessandro Shinoda - 1º.nov.2011/Folhapress

A realidade, contudo, é uma queda de 23,1% na comparação com o último mês.

Os problemas com fornecimento de peças persistem, e o mês de dezembro, historicamente o melhor do ano, deve terminar com mais um resultado decepcionante.

Ao longo do ano, já foram comercializados 1,91 milhão de veículos, uma alta de 5,4% sobre igual período de 2020. Está bem abaixo do previsto em janeiro, quando a Anfavea (associação das montadoras) esperava por um crescimento de 15% nos emplacamentos.

Considerando as exportações, a entidade acreditava que a fabricação teria uma alta de 25% neste ano.

Com os seguidos resultados ruins, a Anfavea fez seguidas revisões de expectativas. Há um mês, passou a apostar em dois cenários distintos para a produção.

A visão otimista considerou que, se houvesse uma regularização do fornecimento de semicondutores, cerca de 570 mil veículos deveriam sair das fábricas entre outubro e dezembro. Dessa forma, o ano fecharia com 2,219 milhões de veículos leves e pesados produzidos, alta de 10% em relação a 2020.

Na visão mais conservadora, a produção ficaria em 2,129 milhões de unidades, um crescimento de 6% ante o ano passado.

Ao que tudo indica, nem mesmo a previsão pessimista será atingida. Faltam poucos dias úteis para terminar o ano: fábricas que não estão paradas por falta de peças devem dar férias coletivas nas duas últimas semanas de dezembro.

Com base nos resultados atuais, a marca Fiat, que faz parte do grupo Stellantis, fechará o ano como líder de mercado. O posto pertenceu à Chevrolet em 2020, mas a General Motors foi a empresa que mais sofreu com a falta de semicondutores.

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