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Zoom demite 1.300 dos funcionários pelo mundo

Instabilidade em economia global motiva corte, segundo CEO da startup; operação brasileira tem 12 pessoas

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São Paulo

O Zoom anunciou nesta terça-feira (7) a demissão de 1.300 funcionários nos Estados Unidos e em outros países. O número representa 15% da folha salarial da empresa.

A startup por trás da plataforma de videoconferência para o mundo corporativo tem apenas 12 funcionários no Brasil, segundo o LinkedIn. Procurada, a empresa não respondeu se os cortes afetarão colaboradores no país, apenas indicou a leitura de comunicado que publicou em seu blog.

A plataforma que ficou conhecida por receber reuniões corporativas durante a pandemia anuncia cortes de pessoal para 2023 - Dado Ruvic/Reuters

Nessa nota, o CEO do Zoom, Eric Yuan, justificou os cortes pela instabilidade na economia global. O cenário negativo levou a demissões de milhares de funcionários em Microsoft, Amazon, Dell, Meta, entre outras empresas de tecnologia.

Segundo o executivo, sua equipe ficou três vezes maior nos últimos 24 meses para se adequar às demandas oriundas da pandemia de Covid-19.

"Nós trabalhamos incansavelmente para fazer Zoom melhor para nossos clientes e usuários. Mas nós também cometemos erros. Não investimos o mesmo tempo em análises sobre os nossos times e recursos para checar se estávamos crescendo com sustentabilidade rumo a nossas prioridades", escreveu.

Ele afirma, contudo, que as pessoas e negócios continuam a depender da plataforma de videoconferência para se comunicar. A decisão atenderia a uma estratégia de longo prazo.

Yuan anunciou ainda a redução de seu salário em 98% e a renúncia ao bônus corporativo ao qual teria direito em 2023. Demais executivos da startup terão a remuneração reduzida em 20% neste ano.

Segundo o CEO do Zoom, os processos de desligamento respeitarão as normas trabalhistas do país onde atua o colaborador.

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