Siga a folha

Descrição de chapéu Folhajus

Haddad diz que Tesouro deve quitar fila de precatórios neste ano após aval do STF

Ministro diz que Brasil é um país que não deve nada para ninguém

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Reuters

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que o Tesouro Nacional se organizou para quitar neste ano precatórios represados, após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar o governo a regularizar o pagamento dessas dívidas sem gerar impacto sobre regras fiscais.

"Nosso objetivo é não deixar nada para o ano que vem, resolver o problema do calote", disse Haddad em entrevista a jornalistas em Dubai, onde participa da cúpula do clima COP28.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante pronunciamento à imprensa em São Paulo - Jardiel Carvalho - 24.nov.23/Folhapress

"(O Brasil) é um país que não deve nada para ninguém, não tinha por que não pagar o que devia no ano passado, a não ser para maquiar a contabilidade"

Por nove votos a um, o STF decidiu na noite de quinta-feira (30) que o teto para pagamento de precatórios —dívidas reconhecidas pela União em razão de sentenças judiciais— aprovado pela gestão do então presidente Jair Bolsonaro é inconstitucional, e autorizou a quitação do passivo por meio de créditos extraordinários, que não são contabilizados na regra de limite de despesas.

Estimativas preliminares do governo apontavam que o valor a ser pago neste ano por meio do instrumento deve ficar em aproximadamente R$ 95 bilhões.

O único voto contrário à tese defendida pelo governo no julgamento foi do ministro André Mendonça, que chegou a pedir vista nesta semana para analisar melhor o caso, mas em seguida liberou o tema para julgamento.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas