Latam exige reconhecimento facial para uso de milhas após ministro ser furtado
Procedimento de segurança é adotado depois de Paulo Pimenta ter milhas subtraídas sem a sua autorização
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Após o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, ter suas milhas subtraídas, a Latam mudou a verificação para o uso desse recurso.
A Latam está exigindo o reconhecimento facial, além da checagem em dois fatores feita por SMS que já era habitual das transações.
O procedimento foi relatado por vários passageiros ao Aeroin nesta semana e está ocorrendo para a emissão de milhas do Latam Pass, seja para terceiros ou para si próprios.
Até o momento, o reconhecimento facial tem sido exigido apenas em algumas transações, e, segundo os leitores, não tem impedido as emissões de fato, sendo apenas mais uma barreira de segurança.
Não está claro, porém, se esta barreira poderá afetar quem vende milhas para terceiros, principalmente através de sites, de onde não se tem conhecimento do passageiro beneficiado.
Procurada, a Latam informou que "a tecnologia de reconhecimento facial e biometria é mais uma das suas iniciativas de transformação digital e vem sendo aplicada de forma gradativa em diversos processos, tendo o início de sua aplicação em janeiro de 2023".
A exigência do reconhecimento facial ocorreu após Pimenta informar ao jornal O Estado de S. Paulo que 486 mil milhas do seu programa Latam Pass haviam sido sacadas de sua conta sem autorização.
O caso também aconteceu com outros membros do governo federal, principalmente deputados. Todos eles registraram boletim de ocorrência e a Polícia Legislativa está investigando o caso. Na ocasião, a Latam reconheceu os problemas, e começou a restituir os funcionários públicos afetados, mas avaliando caso a caso e não de maneira automática.
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