Siga a folha

Descrição de chapéu Bloomberg Estados Unidos

Lufthansa adicionará placa de chumbo em aeronaves para compensar peso da cabine de primeira classe

Mudança será necessária por causa de novas camas reclináveis e deve aumentar consumo de combustível

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

​William Wilkes
Bloomberg

Engenheiros aeroespaciais passaram a maior parte do século tentando reduzir o peso das aeronaves para economizar combustível. Agora, a Lufthansa está indo na direção oposta em alguns de seus jatos para proporcionar aos clientes da primeira classe uma boa noite de sono.

A subsidiária suíça do grupo alemão adicionará um peso de chumbo à cauda de algumas de suas aeronaves para suavizar um desequilíbrio causado pela nova cabine de primeira classe, de acordo com um comunicado da empresa.

Aeronaves da Lufthansa no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha - AFP

Os engenheiros adicionarão a chamada "placa de balanceamento" para compensar o peso adicional gerado por um novo projeto que contará com camas reclináveis e acomodará no máximo quatro passageiros por aeronave.

"A Swiss decidiu manter-se fiel à sua promessa e à sua aspiração de ser uma companhia aérea premium, comprometendo-se a manter a cabine de primeira classe em sua frota de aeronaves de longo curso", disse a companhia aérea, explicando a necessidade do peso. A medida será introduzida nos jatos Airbus SE A330-300 em voos para a Costa Leste dos Estados Unidos, Canadá e Oriente Médio.

A decisão de adicionar conscientemente peso à aeronave ocorre enquanto as companhias aéreas enfrentam análises e críticas sobre o impacto ambiental dos voos. O transporte aéreo gera cerca de 2% das emissões globais de gases de efeito estufa, de acordo com a Agência Internacional de Energia.

No caso da Swiss, adicionar peso aumentará ainda mais o consumo de combustível e, assim, as emissões de dióxido de carbono por passageiro da companhia aérea.

Um único passageiro de primeira classe fazendo uma viagem de ida e volta de Zurique a Nova York gera cerca de 14 toneladas de dióxido de carbono, de acordo com o site de compensação climática MyClimate.

Isso é cerca de cinco vezes mais do que as emissões criadas por um viajante na classe econômica, onde os assentos se tornaram mais finos e, portanto, mais leves —contribuindo para o desequilíbrio na aeronave.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas