Democratas divulgam réplica a memorando republicano sobre apuração do FBI
Documento barrado por Trump acusa governistas de tentar enfraquecer instituições dos EUA
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A minoria democrata na Câmara dos EUA divulgou neste sábado (24) uma resposta ao memorando republicano sobre os supostos excessos do FBI e do Departamento de Justiça na investigação de possíveis elos entre a Rússia e a campanha presidencial de Donald Trump em 2016.
A réplica da oposição, tornada pública em versão editada, classifica o texto original (difundido no começo de fevereiro) como um "esforço nítido de enfraquecer" o FBI, o Departamento de Justiça, o procurador especial Robert Mueller e as apurações do Congresso americano sobre o que teria sido um conluio entre Moscou e a campanha trumpista.
O memorando republicano, na visão dos antagonistas democratas, "também arrisca expor publicamente, sem razão legítima, fontes e métodos sensíveis".
A divulgação do texto, que Trump proibira de circular em sua versão integral há duas semanas, vem em um momento no qual a investigação de Mueller ganha fôlego --na sexta (23), o vice-coordenador de campanha do republicano, Rick Gates, declarou-se culpado das acusações de conspiração e de mentir para investigadores, abrindo o caminho para uma delação premiada.
A Casa Branca reagiu ao anúncio dizendo, em um comunicado assinado pela porta-voz Sarah Sanders, que "apesar de o memorando democrata tentar atingi-lo politicamente, o presidente apoiou a sua liberação no interesse da transparência".
O texto conhecido neste sábado acusa o partido governista de omitir deliberadamente de seu documento fatos que fragilizam sua alegação de que o FBI monitorou indevidamente o então assessor de campanha Carter Page, "que [o equivalente à Polícia Federal americana] entendeu ser um agente do governo russo".
"Tomando por base a história de Carter Page, o FBI tinha amplas razões para acreditar que ele estava agindo como agente de um poder estrangeiro, incluindo o fato de que ele havia sido alvo de recrutamento pela Rússia, sua viagem ao país e outras informações", afirmou em um comunidade o deputado democrata Adam Schiff, um dos integrantes da Comissão de Inteligência da Casa.
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