Presidente do Zimbábue diz que país terá eleições 'livres e justas' em julho
Emmerson Mnangagwa assumiu em novembro, após golpe que tirou do poder o ditador Robert Mugabe
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O Zimbábue terá eleições gerais em 30 de julho, anunciou o presidente Emmerson Mnangagwa nesta quarta-feira (30). Ele prometeu que a votação será "livre e justa" e que contará com monitoramento internacional.
Mnangagwa assumiu o poder depois de golpe militar em novembro que tirou do poder o ditador Roberto Mugabe, 94, que governou por 37 anos.
O ex-vice de Mugabe conta com a eleição para fortalecer sua legitimidade, enquanto tenta colocar em prática sua promessa de romper com as políticas repressivas de Mugabe e ao mesmo tempo convencer investidores estrangeiros a voltarem ao Zimbábue.
Pela primeira vez em 20 anos, as cédulas não contarão com os maiores gladiadores políticos da nação, Mugabe e Morgan Tsvangirai, líder do partido de oposição MDC (Movimento para a Mudança Democrática) que morreu de câncer em fevereiro.
O principal opositor de Mnangagwa nas eleições deve ser Nelson Chamisa, 40, do MDC, que tem atraído multidões a seus comícios em áreas rurais. Cerca de 60% dos 5,4 milhões de eleitores no país têm menos de 50 anos.
Mnangagwa convidou a Commonwealth (Comunidade Britânica) a monitorar a votação no Zimbábue pela primeira vez desde 2002, quando Harare foi suspensa do grupo devido a acusações de fraude eleitoral, e pediu a refiliação de seu país à organização.
Uma certificação de monitores internacionais à eleição poderia representar um passo essencial para a retomada da ajuda financeira de credores estrangeiros pela primeira vez em duas décadas.
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