Cuba diz que chefe da OEA 'cruzou linha vermelha' ao cogitar intervenção na Venezuela
Luis Almagro comparou ainda crise venezuelana com genocídio em Ruanda
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Cuba afirmou nesta segunda-feira (17) que o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, cruzou "a linha vermelha" quando defendeu uma agressão contra a Venezuela e defendeu que seja "freado".
"O chefe do 'Ministério das Colônias' cruzou a linha vermelha em seu chamado aberto a agredir uma nação soberana da região", afirmou o diário oficial Granma. "Precisamos pôr um freio neste personagem e em suas artimanhas desestabilizadores, e denunciá-lo aos organismos internacionais."
"E mais que tudo, deve ser desmascarados como traidor das ideias de esquerda que um dia professou e como o que é hoje: um empregado que Washington utiliza em suas andanças guerreiras."
No domingo, Almagro cogitou uma ação militar na Venezuela em um vídeo divulgado nas redes sociais, invocando a responsabilidade de proteger, e comparando o que chamou de omissão frente ao regime venezuelano à inação da comunidade internacional diante do genocídio em Ruanda (1994).
Na primeira entrevista que concedeu desde que substituiu Raúl Castro, em abril, o dirigente cubano, Miguel Díaz-Canel, disse no domingo (16) que os EUA "sempre tentaram derrotar o governo de [Hugo] Chávez, tentando as táticas mais perversas".
"Atacaram o governo de Nicolás Maduro recorrendo à violência, ao bloqueio econômico e financeiro contra a Venezuela, e vão continuar pressionando os países da América Latina, porque sabemos que há emissários do governo de Trump nisso", afirmou ao canal Telesur.
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