Siga a folha

Descrição de chapéu Venezuela

Agentes venezuelanos que capturaram líder do Legislativo são enviados à prisão

Juan Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela e desafia o ditador Nicolás Maduro

Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, durante sessão em Caracas - Federico Parra - 15.jan.2019/AFP

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Caracas | AFP

Um tribunal venezuelano decidiu nesta quarta (16) enviar para a prisão 12 agentes do serviço de inteligência (Sebin) envolvidos na detenção temporária de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, no domingo (13), segundo a agência AFP.

A ordem de prisão preventiva foi dada pelo Sexto Tribunal de Caracas, após uma audiência no qual os funcionários foram acusados de "abuso de poder, privação ilegítima de liberdade e associação criminosa".

Os investigados permanecerão na sede da Direção de Contra inteligência Militar, em Caracas, segundo um comunicado do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça).

A prisão ocorreu no último domingo, quando vários homens encapuzados com longas armas interceptaram a caminhonete na qual Guaidó viajava, nos arredores da Capital.

O líder do Legislativo estava indo para a cidade de Caraballeda (norte) para liderar um comício em favor de um "governo de transição" para substituir o do ditador Nicolas Maduro, cujo segundo mandato, iniciado em 10 de janeiro, não foi reconhecido pela oposição e por grande parte da comunidade internacional, incluindo o Brasil.

 

Guaidó foi liberado uma hora depois e acusou o governo por sua detenção. Maduro, no entanto, chamou o incidente de "show midiático" e o atribuiu a uma conspiração entre opositores e agentes corruptos.

Na sexta (11), Guaidó se declarou "presidente interino" da Venezuela e propôs a criação de um governo de transição para substituir Maduro, com base em uma interpretação da Constituição do país. A proposta foi aprovada pela Assembleia Nacional na terça (15) e recebeu apoio do Brasil, dos Estados Unidos e da OEA (Organização dos Estados Americanos). Porém, a instituição não tem força política para impor a decisão ao ditador.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas