Siga a folha

Venezuela amplia prazo para saída de diplomatas americanos

Regime não explicou razão para extensão até 30 dias

Entrada da embaixada dos Estados Unidos na Venezuela, em Caracas, neste sábado (26) - Carlos García Rawlins/Reuters

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Caracas

Durante todo o sábado (26), apoiadores do chavismo vinham combinando cercar a embaixada norte-americana em Caracas, uma vez que no fim do dia terminariam as 72 horas para que os diplomatas norte-americanos deixassem o país, segundo determinação do ditador Nicolás Maduro.

O plano era queimar bandeiras e fazer um “ruidaço”, obrigando os funcionários a deixarem a embaixada.

Pouco antes do término do prazo, porém, a chancelaria venezuelana soltou um comunicado retificando o prazo para a retirada da representação diplomática, que passa a ser agora de 30 dias.

No comunicado, o chanceler Jorge Arreaza diz que ambos os governos haviam acordado em manter negociações para estabelecer um "escritório de interesses em cada capital para atender a trâmites imigratórios”. Estima-se que vivem nos EUA 200 mil venezuelanos.

Neste domingo (27), o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, advertiu que haverá uma “resposta significativa” a qualquer ameaça contra a oposição ou contra diplomatas americanos no país.

“Qualquer ato de violência ou intimidação contra o pessoal diplomático dos EUA; o líder democrático da Venezuela, Juan Guaidó, ou a própria Assembleia Nacional representaria um grave ataque contra o estado de direito e receberá uma resposta significativa”, afirmou Bolton nas redes sociais.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas