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Congresso do Chile aprova lei que criminaliza assédio sexual na rua

Projeto proíbe atos que provoquem uma situação 'intimidadora, hostil ou humilhante'

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Santiago e São Paulo

O Congresso do Chile aprovou nesta quarta-feira (3) uma lei que criminaliza o assédio sexual em lugares públicos, com penas que variam de multas a cinco anos de prisão, atendendo um pedido de movimentos feministas.

Aprovada por unanimidade na Câmara dos Deputados, a lei agora segue para o presidente Sebastián Piñera para promulgação —o governo apoia a proposta.  

Manifestantes participam de ato em Santiago no Dia Internacional da Mulher - Jorge Villegas - 8.mar.19/Xinhua

De acordo com o texto, passa a ser considerado assédio sexual o "ato com objetivo sexual capaz de provocar uma situação objetivamente intimidadora, hostil ou humilhante" que aconteça em lugar público e sem consentimento da vítima. 

Estão incluídos na lei comentários, declarações ou gestos de caráter sexual; perseguições; atos de exibicionismo e de conteúdo sexual explícito.

O texto prevê ainda punições para quem tirar fotos ou filmar partes íntimas sem autorização da pessoa. 

Dependendo da gravidade da ação, a punição varia de uma multa de R$ 290 a cinco anos de prisão. 

Em meio a pressão de grupos feministas, dois municípios chilenos anunciaram no ano passado regras para multar em até R$ 1.500 quem cometesse assédio sexual em lugares públicos. 

Segundo a organização Observatorio Contra el Acoso Chile (Ocac), que ajudou a elaborar a lei, 87% das mulheres do país já sofreram assédio na rua. O Chile já tinha aprovado em 2010 uma lei para combater o feminicídio.

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