Siga a folha

Bispo dos EUA acusado de assédio sexual é proibido de participar de liturgias públicas

Michael Bransfield não poderá mais residir em sua antiga diocese e deverá desculpar-se publicamente

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Cidade do Vaticano | AFP

O Vaticano proibiu o bispo americano Michael Bransfield de participar de toda liturgia pública, anunciou o portal Vatican News. Bransfield renunciou em 2018 após acusações de assédio sexual.


O ex-bispo de Wheeling-Charleston já não poderá mais residir em sua antiga diocese nem participar de celebrações ou liturgias públicas, em qualquer lugar que esteja, e deverá se desculpar publicamente pelo mal que causou, explica o Vatican News, que cita também um comunicado da Nunciatura Apostólica dos Estados Unidos.
O papa Francisco que participou da conferência no Vaticano “A Proteção dos Menores na Igreja”, em fevereiro deste ano - Tiziana Fabi/AFP

Em fevereiro, o papa Francisco expulsou o norte-americano Theodore McCarrick, 88, ex-cardeal e arcebispo de Washington, acusado de abusar sexualmente de ao menos um adolescente na década de 1970. 

A expulsão aconteceu pouco depois de líderes da Igreja Católica no estado americano do Texas identificarem cerca de 300 padres e religiosos acusados de abusarem de crianças durante os últimos 70 anos. Os nomes dos suspeitos foram divulgados online pelas 15 dioceses do estado.

Abalada pelos escândalos de pedofilia, a Igreja Católica americana acaba de reforçar seu sistema de alerta sobre abusos sexuais, que incluirão também a hierarquia religiosa, em consonância com as recentes decisões do papa. 

Reunidos em junho, em Baltimore, os 22 membros da Conferência de Bispos dos EUA aprovaram a mudança da lei canônica anunciada em maio pelo papa, que obriga o clero a alertar o Vaticano sobre os abusos. 

Até o momento, as investigações internas eram supervisadas pelos bispos, que denunciavam os casos de acordo com a sua consciência.

Também em fevereiro deste ano, o Vaticano promoveu por quatro dias “A Proteção dos Menores na Igreja”, com o papa Francisco e os 114 presidentes de Conferências Episcopais (instituições como a brasileira CNBB).

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas