Trump reitera ataques contra quatro congressistas democratas
Ocasio-Cortez e colegas de partido foram chamadas de "fracas e instáveis"
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou neste domingo (21) seus ataques contra quatro congressistas democratas, as quais qualificou como "fracas e instáveis". Ele também pediu que elas dessem "desculpas aos Estados Unidos".
"Não creio que as quatro congressistas sejam capazes de amar o nosso país", tuitou o presidente americano sobre Alexandria Ocasio-Cortez, Ilhan Omar, Ayanna Pressley e Tashida Tlaib.
"Deveriam apresentar suas desculpas aos Estados Unidos (e Israel) pelas horríveis e odiosas coisas que disseram", escreveu. "Destruíram o Partido Democrata, mas são pessoas fracas e instáveis que não poderão destruir de maneira nenhuma nossa grande nação!"
Trump passou uma semana recebendo críticas pelos ataques às congressistas —embora três delas tenham nascido nos EUA, o presidente afirmou que as deputadas deveriam retornar aos países de onde vieram.
Ocasio-Cortez (Nova York), Omar (Minnesota), Pressley (Massachusetts) e Tlaib (Michigan) responderam no início da semana, denunciando os ataques do presidente como "abertamente racistas".
Na terça-feira, a Câmara dos Deputados, de maioria democrata, aprovou uma moção de repúdio para condenar "firmemente os comentários racistas" de Trump, que ganhou críticas de líderes estrangeiros, como da chanceler alemã, Angela Merkel.
No entanto, as críticas não frearam o presidente americano, que parece disposto a manter esse tipo de discurso para mobilizar sua base eleitoral à reeleição durante os pleitos presidenciais de 2020.
Na quarta-feira, um comício do presidente na Carolina do Norte provocou um escândalo quando seus seguidores começaram a gritar "mandem ela de volta!", sobre Ilhan Omar, filha de refugiados somalis. Trump buscou se distanciar do ocorrido.
Após as eleições de meio de mandato —nas quais se converteu em uma das primeiras mulheres muçulmanas eleitas pelo Congresso, junto a Rashida Tlaib—, Omar provocou polêmicas com comentários sobre Israel, que vários parlamentares consideraram antissemitas.
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