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Descrição de chapéu Governo Trump

Após barrar sobreviventes do furacão Dorian, Trump estuda conceder asilo temporário

Dezenas de bahamenses tiveram entrada nos EUA negada por não possuírem vistos

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Washington | Reuters

O presidente americano Donald Trump disse nesta segunda-feira (9) que seu governo estuda estender o Status de Proteção Temporária (TPS, em inglês) às vítimas do furacão Dorian das Bahamas que não puderem retornar de forma segura ao seu país. 

O anúncio ocorre após dezenas de bahamenses terem sua entrada barrada ao desembarcar de uma balsa na Flórida no domingo (8) por não possuírem vistos americanos.

Bahamenses fazem fila para embarcar em um navio de carga durante evacuação da capital do arquipélago, Nassau - Brendan Smialowski/AFP

Outros imigrantes, no entanto já tinham conseguido entrar no país apresentando apenas seus passaportes e provas de que não possuíam histórico criminal. 

O presidente também afirmou que o governo americano deve se assegurar de que os imigrantes das Bahamas tenham a documentação apropriada antes de entrar nos EUA.

Um número crescente de congressistas americanos pressiona a gestão Trump para que as exigências de vistos sejam suspensas, uma medida que facilitaria a reunião das vítimas do furacão com seus parentes que moram nos EUA.

TPS é um mecanismo criado pelo Congresso americano nos anos 1990 para amparar imigrantes atingidos por desastres naturais ou conflitos armados e que não possam regressar com segurança a seus países.

Atualmente, o status é concedido a cidadãos de El Salvador, Haiti, Honduras, Nepal, Nicarágua, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iêmen. 

Ainda nesta segunda-feira, o comissário interino da Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras, Mark Morgan, disse que o órgão vetaria todos os imigrantes vindos das Bahamas que fossem considerados possíveis ameaças à segurança nacional dos EUA. 

O comissário afirmou também que até o momento não houve nenhuma concessão do TPS no contexto do furacão que atingiu as Bahamas e deixou 45 mortos.

A restrição à imigração ilegal é uma das principais bandeiras do presidente, que defende o fim do status. 

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