Polícia de Hong Kong prende manifestantes com máscaras em protestos
Reação veio após aplicação de lei que proíbe ativistas de cobrirem o rosto em protestos
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Manifestantes em Hong Kong voltam às ruas neste domingo (6) usando máscaras, em desafio à proibição de protestar com o rosto coberto.
Eles podem enfrentar até um ano de detenção por desobedecer à lei —a polícia começou a fazer as primeiras prisões.
Policiais retiraram as máscaras de ativistas, ataram seus pulsos e os colocaram em ônibus.
As forças de segurança também usaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, depois de confrontos entre agentes e manifestantes, que tentavam erguer barricadas.
Os manifestantes ainda destruíram escritórios, agências de bancos chineses e estações de metrô.
Além disso, o destacamento militar chinês em Hong Kong alertou centenas de manifestantes de que eles poderiam ser presos por apontarem luzes de laser para quartéis na cidade.
Segundo a agência de notícias Reuters, é a primeira interação entre o Exército de Libertação Popular, como as Forças Armadas chinesas são chamadas, e os ativistas.
De cima de um prédio, os militares chineses seguravam um cartaz em inglês e chinês com os dizeres: “Atenção. Você está violando a lei. Você pode ser responsabilizado”.
As tropas também usaram holofotes na direção dos manifestantes e usaram binóculos e câmeras para monitorá-los.
Esse foi o terceiro dia consecutivo de mobilização desde que a chefe-executiva de Hong Kong, Carrie Lam, recorreu a uma lei de emergência para proibir os manifestantes de usarem máscaras nos protestos.
O recurso não era acionado desde 1967.
Neste domingo (6), a Justiça da ex-colônia britânica rejeitou o recurso apresentado por deputados pró-democracia de Hong Kong contra esta decisão.
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