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Grupo terrorista Al Qaeda na Península Arábica confirma morte de líder

No início do mês, Trump havia afirmado que EUA mataram Qassim al-Rayimi

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Cairo e Dubai | Reuters e AFP
O grupo terrorista Al Qaeda na Península Arábica (Aqpa) admitiu neste domingo (23) a morte de seu líder, duas semanas depois de os Estados Unidos terem anunciado o assassinato de Qassim al-Rayimi em um ataque com drone.

A organização jihadista confirmou a informação em um discurso e anunciou que “Jaled bin Omar Batarfi é o novo chefe da Aqpa”, indicou a organização não governamental SITE Intelligence, que rastreia atividade online de grupos jihadistas.

O presidente americano, Donald Trump, anunciou no dia 6 de fevereiro que os Estados Unidos haviam “eliminado” Qassim al-Rayimi dias depois de a facção terrorista reivindicar a autoria de um ataque a tiros em uma base aeronaval em Pensacola, no estado da Flórida.

Crianças observam local de um ataque de mísseis balísticos de rebeldes houthis sobre o distrito de Rawda, na cidade de Marib, no Iêmen - Ali Owidha/Reuters

Três militares foram mortos por um suboficial da aeronáutica saudita que fazia um curso de formação na base. 

Washington considera que a Aqpa, com sede no Iêmen, é o braço mais perigoso da rede jihadista. Os EUA intensificaram os ataques contra a facção desde que Trump assumiu a Presidência americana, em 2017. 

Sob o comando de al-Rayimi, a Aqpa se aproveitou do caos gerado pela guerra no Iemên e reforçou sua presença nas regiões sul e sudeste do país.

Guerra civil

O conflito no Iêmen opõe as forças do governo, apoiadas militarmente por Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, e os rebeldes houthis, que têm o apoio do Irã e controlam amplas zonas do oeste e norte do país, incluindo a capital.

A coalizão liderada pelos sauditas começou a atuar no Iêmen em março de 2015 para contra-atacar o avanço dos rebeldes e restituir ao poder ao presidente Abd Rabbo Mansur Hadi.

Desde então, o conflito deixou dezenas de milhares de mortos, em sua maioria civis, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Em abril de 2019, Trump vetou resolução do Congresso americano que determinava o fim do envolvimento dos EUA no conflito no Iêmen.

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