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Crise do coronavírus é oportunidade para reformar país, afirma premiê italiano

Economia da Itália deve diminuir 8% este ano

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Roma | Reuters

A Itália não pode se dar ao luxo de voltar à normalidade após a crise do coronavírus, mas deve transformar a crise em oportunidade de reformar o país, afirmou o premiê Giuseppe Conte neste sábado (13).

"Este é o momento de trabalhar em um projeto claro para sair da crise", acrescentou ele, no discurso de abertura de uma consulta política em Roma.

"Precisamos aproveitar a situação para transformar a crise em uma oportunidade e remover todos os obstáculos que desaceleraram [a Itália]."

Segundo o primeiro-ministro, seu governo de coalizão está preparando um plano de reformas para simplificar a burocracia, aumentar os investimentos digitais e a energia verde, melhorar a educação, apoiar os mais pobres e trazer mais mulheres para a força de trabalho.

O premiê italiano, Giuseppe Conte, durante entrevista coletiva sobre o coronavírus, em Roma - Palazzo Chigi press office - 12.jun.20/AFP

O governo da Itália espera que a economia nacional diminua pelo menos 8% neste ano. O país está entre os mais atingidos pelo coronavírus na Europa, com 236 mil casos confirmados e ao menos 34 mil mortes.

Aos parlamentares italianos por meio de um chamada de vídeo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a Itália deve realizar reformas planejadas para acessar verba dos fundos do bloco europeu para ajudar a tirar o país da contração induzida pelo coronavírus.

A comissão propôs um fundo de recuperação de 750 bilhões de euros (R$ 3,7 trilhões) para ajudar a impulsionar o crescimento no continente, que será debatido pelos líderes do bloco na próxima semana.

A Itália deve ser o maior beneficiário, com base nos critérios propostos para distribuir o dinheiro, devendo receber cerca de 170 bilhões de euros (R$ 858,3 bilhões).

Von der Leyen disse que, "com as reformas certas", a Itália pode aproveitar ao máximo a verba da UE, apontando para as promessas feitas por Conte de reduzir a burocracia, reformar o sistema tributário do país e fornecer um sistema judicial mais eficaz.

O bloco também quer garantias de que os países gastem o dinheiro do fundo de acordo com as prioridades da União Europeia —uma economia mais verde e melhora da infraestrutura digital.

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